Vinícius Viana – Secretário Executivo do Cidennf – A ferrovia EF-118, planejada para conectar o Rio de Janeiro a Vitória, representa uma oportunidade importante para impulsionar o desenvolvimento econômico e logístico da região sudeste. Incluída no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e no Novo PAC, a EF-118 é essencial para solucionar gargalos logísticos que afetam o escoamento de produtos de setores vitais, como a agricultura, a mineração e a indústria no Estado do Rio.
A mobilização conjunta de municípios e entidades em defesa desse investimento é fundamental para assegurar que a ferrovia receba essa atenção. Ao conectar portos importantes, como o Porto do Açu, localizado em São João da Barra, no Norte do Fluminense, e integrar pólos industriais e de distribuição, a EF-118 pode melhorar significativamente a competitividade do Rio no cenário nacional e internacional, facilitando o transporte de produtos e reduzindo custos logísticos. O escoamento eficiente através do Porto do Açu é crucial para a região, potencializando a exportação e garantindo que os produtos cheguem aos mercados de maneira mais rápida e econômica.
Os benefícios da EF-118 vão além da infraestrutura de transporte. A ferrovia tem o potencial de fortalecer a logística de distribuição de combustíveis, com conexões diretas a refinarias, como a REDUC, e a criação de novas oportunidades para o desenvolvimento econômico regional. Projetos estruturantes, como o GasLub, podem se beneficiar enormemente da melhoria na capacidade logística proporcionada pela ferrovia.
Diante do cenário atual, é essencial reforçar a necessidade de uma articulação regional que valorize a importância da EF-118. A união de esforços entre lideranças, entidades e a sociedade civil é um caminho eficaz para garantir que o potencial deste projeto seja reconhecido e priorizado nas decisões políticas.
Portanto, é hora de unir forças e garantir que a EF-118 saia do papel, trazendo benefícios não apenas para a infraestrutura regional, mas consolidando o papel do Rio de Janeiro como um centro dinâmico de produção e distribuição. A mobilização em torno da ferrovia deve ser uma prioridade para todos nós, evidenciando sua capacidade de transformar a realidade econômica da nossa região.
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