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Petrobras criará comissão para apurar morte de engenheira em terminal de Macaé

Rafaela Martins de Araújo foi atingida por maquinário durante obras no Terminal de Cabiúnas

Tragédia
Por Redação
8 de outubro de 2024 - 8h14
Engenheira morreu após acidente com maquinário pesado em Cabiúnas, Macaé (Reprodução)

A Petrobras emitiu um comunicado informando que pretende criar uma comissão para apurar as causas da morte da engenheira Rafaela Martins de Araújo, de 27 anos, empregada da empresa MJ2. Ela foi atingida por um maquinário no Terminal de Cabiúnas, em Macaé, chegou a ser socorrida, mas não resistiu e morreu na segunda-feira (7). Até esta publicação, não havia confirmação sobre local do sepultamento. A engenheira era natural de Suzano, São Paulo, para onde o corpo foi encaminhado. O caso é acompanhado pela Polícia Civil e pelo Sindipetro NF.

“Profundamente consternada, a Petrobras informa que a engenheira Rafaela Martins de Araújo, empregada da empresa MJ2, prestadora de serviços para a Petrobras,  faleceu na manhã desta segunda-feira (7/10) em decorrência de um acidente com maquinário na estrada de acesso aos galpões do terminal de Cabiúnas, em Macaé.  A trabalhadora foi socorrida e transportada para a UPA Lagomar (local mais próximo), onde foi constatado óbito. A família da vítima está recebendo assistência da Petrobras e da empresa MJ2. A Petrobras comunicou os órgãos competentes e irá formar uma comissão para investigar as causas do triste ocorrido”, diz a nota da Petrobras.

Nesta terça-feira (8), a reportagem entrou em contato com o Sindipetro NF para saber sobre o sepultamento do corpo da engenheira, e sobre o que pretende ser feito a partir do acidente em Cabiúnas, mas ainda não houve respostas.

Na segunda-feira (7), pela manhã, o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense, confirmou o acidente grave que tirou a vida da engenheira Rafaela Martins de Araújo, em uma obra no Terminal da Petrobras em Cabiúnas, em Macaé, Uma máquina pesada passou acidentalmente por cima dela durante a operação.

Área da Petrobras no Parque de Cabiúnas, em Macaé (Foto: Arquivo/ Ilustração)

A diretora do Sindipetro-NF, Débora Simões, disse que a trabalhadora chegou a ser levada para uma UPA próxima, no bairro Lagomar, mas não resistiu. “Estamos muito consternados pelo ocorrido e prestamos nosso apoio à família enlutada”, afirmou a diretora.

O coordenador geral do Sindipetro-NF, Sérgio Borges, falou a respeito do caso. “A direção do Sindipetro-NF foi comunicada sobre o fato. Enviamos dirigentes para acompanhar o caso. Lamentamos profundamente”, comentou.

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