Conflito entre Israel e seus adversários já matou mais de 40 mil.
O ataque do grupo Hamas contra Israel foi o mais devastador dos últimos 50 anos. O Estado judeu respondeu de forma brutal, prometendo “reduzir os esconderijos do Hamas a ruínas”. Começava a guerra.
O maior conflito das últimas décadas completou um ano esta semana (Seg-07/10). Já envolve o Líbano e o Irã. Trata-se de uma guerra sangrenta em escalada sem precedentes entre Israel e seus adversários no Oriente Médio.
Calcula-se que o número de mortos tenha ultrapassado 40 mil e não há qualquer sinal de arrefecimento. Ao contrário, no revezamento entre ataques e vinganças, paira a nuvem negra de uma guerra total.
Após os confrontos iniciais em Gaza, que deixaram milhares de mortos, Israel avançou sobre o Líbano e chegou ao centro de Beirute. Há cerca de 10 dias, o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, foi morto. Em meio a informações desencontradas, supostamente o sucessor de Hassan também teria morrido.
Como retaliação, na semana passada o Irã disparou cerca de 200 mísseis balísticos contra Israel, atingindo inclusive algumas áreas de Tel Aviv. Imediatamente o primeiro-ministro israelense prometeu vingança, com uma resposta “surpresa” e “precisa”.
Naquela região do mundo, o saldo que desafia a civilidade anunciada para o século 21 está sendo a de ruas e prédios transformados em escombros. Famílias que perderam suas casas e não conseguem, sequer, identificar onde estão. Órfãos de todas as idades vagam entre amontoados de entulhos. Pais perderam seus filhos e mulheres seus maridos.
Como vai acabar, não se sabe. Nos últimos dias, os EUA sinalizaram ao Irã que um ataque a Israel poderia implicar em uma reação americana. Não se pode afastar, ainda que improvável, a ameaça nuclear. E aí tudo pode poderá acontecer….