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Ofensas de Marquinho Bacellar contra Wladimir esquentam clima de sessão na Câmara de Campos

Em editorial publicado nesta quarta, horas antes da sessão, o J3News destacou a frágil aliança política entre os Bacellar e Wladimir

Geral
Por Redação
2 de agosto de 2023 - 18h28

Um dia após a votação de trechos da Lei de Diretrizes Orçamentária, que sinalizou que o prefeito Wladimir Garotinho pode ter perdido o apoio da maioria de vereadores na Câmara de Campos (veja aqui), o presidente da Casa Marquinhos Bacellar (SOLID) usou a tribuna, nesta quarta-feira (2), para criticar o chefe do executivo. Em editorial publicado nesta quarta, horas antes da sessão, o J3News destacou a frágil aliança política entre os Bacellar e Wladimir (veja aqui).

“Nós temos um prefeito mimado, frouxo e que se faz de vítima”, iniciou o vereador Marquinhos Bacellar. “Ontem, ele foi contrariado mais uma vez. Por mais um vereador. Eu comecei sozinho na oposição, ele começou com 24 na base do governo. Hoje a oposição cresceu porque ele jogou vereador fora, desrespeitou vereador. E, assim faz todo dia”, afirmou.

O presidente da Câmara fez ofensas, ainda, ao ex-governador e ex-prefeito Anthony Garotinho, pai do atual prefeito, a quem Bacellar acusa Wladimir de ter pedido ajuda após a votação dessa terça. “Seu pai surtou. Seu pai está ultrapassado, seu pai é covarde, seu pai só sabe atirar pedra”, disse.

Na sessão da última terça, mesmo com ausência de 12 dos 25 vereadores, foi decidido que o prefeito poderá remanejar apenas 10% do orçamento em 2024, enquanto o legislativo terá uma margem de 20%.

Vereadores da base do prefeito tinham apresentado uma proposta de 20% de remanejamento para os dois poderes. O grupo acusou a oposição de tentar inviabilizar o governo do prefeito Wladimir Garotinho. Segundo líder, Álvaro Oliveira (PSD), as regras de procedimento utilizadas na sessão tiveram equívocos claros.

O assunto quase deixou de ser votado por falta de quórum após a ausência de 12 vereadores da bancada que apoia o prefeito Wladimir Garotinho. No entanto, após deliberação do plenário, foi autorizado ser contado o voto do presidente da casa legislativa, Marquinho Bacellar. O voto decisivo foi do vereador Abdu Neme, que até então, se posicionava na situação.