Uma cerimônia, com abertura de um memorial, vai comemorar, nesta quarta-feira (28), os 230 anos da Santa Casa de Misericórdia de Campos. A décima Santa Casa a se instalar no país, teve seu início ainda no Brasil – colônia e participou de perto de todas as transformações do município, desde a antiga Vila de São Salvador.
A exposição reunirá peças históricas e contará um pouco da trajetória da instituição, desde 1792 até 2022 e estará aberta para visitação até o final do ano, no segundo andar do hospital.
Também como parte das celebrações, a partir do dia 28 de setembro, será lançada, nas redes sociais e site da Santa Casa, uma websérie contando detalhes e pontos memoráveis destes 230 anos. A produção contou com a participação da historiadora Rafaela Machado, na curadoria da exposição
História da Santa Casa de Misericórdia de Campos
Fundada em 1582, a Santa Casa de Misericórdia de Campos pertencia à Irmandade de Nossa Senhora Mãe dos Homens, na praça de São Salvador, a principal da região cidade.
Entretanto, somente em 1791 foi adicionado, ao lado da igreja, um hospital, para assim ampliar o auxílio na cura de doentes. A instituição filantrópica e privada teve sua legalidade e compromisso aprovado pela Dona Maria I, rainha de Portugal.
A ideia de sua criação foi incentivada pela necessidade de internar os diversos pacientes, recém-chegados no Brasil, que não possuíam família, moradia ou recursos financeiros.
Regida pela Santa Casa de Lisboa, a instituição brasileira foi criada com o objetivo de ser uma casa a serviço da parcela mais carente e abandonada da população, como os presos, pobres, doentes, órfãos e viúvas.
Todo o complexo de prédios da antiga Santa Casa foi demolido e, atualmente, há um grande estacionamento no local. O Hospital, no entanto, foi levado para um novo endereço, Avenida Pelinca e Voluntários da Pátria, e sua obra foi completa em 1948.
