O ministro Alexandre de Moraes mandou a PGR se manifestar sobre o pedido feito por Wilson Witzel ao STF para voltar à cadeira de governador do Rio, posto que deixou de forma definitiva em abril do ano passado depois de sofrer um processo de impeachment. A informação é da coluna Radar, hospedada no site da revista Veja.
Witzel entrou com um agravo regimental contra uma decisão de julho do ministro do STF que manteve a decisão do Tribunal Misto que cassou por unanimidade o mandato do então governador afastado. Eleito em 2018 na onda bolsonarista, Witzel acabou envolvido em casos de suspeita de corrupção na construção de hospitais de campanha contra a Covid-19.
No último dia 21, o ex-governador recorreu da decisão do ministro alegando fatos novos que levariam à revisão de decisões anteriores. O primeiro seria a aprovação pela Assembleia do Rio, em dezembro passado, das contas de 2020 do governo do estado.
O segundo seria a declaração de suspeição de Marcelo Bretas em ações em que parentes de Witzel são citados na 7ª Vara Criminal Federal. Segundo a defesa de Witzel, as primeiras provas da investigação que terminou com o impeachment do governador foram autorizadas por Bretas, que mais tarde se declararia impedido.
No dia seguinte ao pedido de Witzel, o ministro Alexandre de Moraes determinou que a PGR se manifestasse sobre o caso.