O Supremo Tribunal Federal condenou o deputado federal Paulo Feijó (PR) a uma pena de 12 anos de prisão por envolvimento na “Máfia das Sanguessugas”. O STF entendeu que ele praticou lavagem de dinheiro e corrupção passiva no esquema.
A decisão proferida nesta terça-feira (2) foi uma continuação da condenação do parlamentar pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), em sessão no dia 4 de abril, quando o órgão julgou procedente a Ação Penal (AP) 694 e condenou o deputado.
Em abril, os ministros – em unanimidade- reconheceram a prescrição dos crimes de fraude em licitação e formação de quadrilha.
O caso é um desmembramento da Operação Sanguessuga, da Polícia Federal, na qual foi revelado um esquema criminoso, atuando em diversos estados, para o desvio de recursos públicos por meio da aquisição superfaturada, por prefeituras, de veículos – especialmente ambulâncias – e equipamentos médicos, com licitações direcionadas para favorecer o grupo Planan.
Segundo a acusação, caberia ao deputado federal apresentar emendas ao orçamento geral da União, destinadas a municípios das regiões norte e nordeste do Estado do Rio de Janeiro, para beneficiar as empresas do grupo.
Em nota, a assessoria jurídica do deputado informou que vai aguardar a publicação do acórdão para entrar com o recurso necessário.