O secretário após assistir à apresentação e receber um detalhado documento elaborado pela Aderj sobre a Guerra Fiscal – em especial da região sudeste – e os danos causados nos últimos anos à economia do Rio de Janeiro, disse que vai “proteger” o Estado e o setor produtivo fluminense diante das estratégias fiscais praticadas por outras Unidades Federativas.
Os assessores Wildson Gonçalves de Melo e Márcio Ferreira Bernadino externaram o empenho do novo Governo Estadual de recuperar a economia do Rio, e garantiram que todos os esforços serão feitos para apoiar o setor produtivo em suas diversas áreas.
O documento elaborado pela associação traça uma linha do tempo sobre e existência do problema desde a década de 90 e faz estimativas de quanto a economia fluminense perdeu desde então, além de assistir à migração para outros estados de empresas atacadistas distribuidoras e indústrias, atraídas por impostos menores cobrados em suas novas matrizes territoriais, mas distribuindo seus produtos e serviços para vários outros Estados, sendo o Rio, o mais afetado por ser o segundo mercado consumidor do país e com uma logística privilegiada se tornando a área preferencial onde essa guerra se trava ainda mais forte. O conteúdo do documento continuará em pauta em uma segunda reunião a ser marcada pela Secretaria de Fazenda do Estado com a Aderj.
A participação do Sergio Duarte foi fundamental e contribuiu muito para fortalecer o elo da cadeia de abastecimento, que aproveitou a oportunidade para reivindicar ao secretário um incentivo para as empresas industrial ou atacadista distribuidora se instalarem no interior do Estado em uma igualdade tributária competitiva com outras Unidades Federativas.
O presidente em exercício da Aderj, Joilson Barcelos, deixou o gabinete do secretário otimista e satisfeito. Para ele, pelo exposto o governo irá buscar uma solução garantindo a recuperação da economia fluminense.
– Foi importante a fala tranquilizadora de que as empresas que hoje utilizam regimes especiais no Estado e que cumprem com as regras permanecerão com esse equilíbrio, o que o secretário deixou bem claro e que todas as empresas terão que ficar atentas a cumprir rigorosamente as contrapartidas estabelecidas, o que é o correto – disse Joilson Barcelos presidente em exercício da Aderj.