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Coppam cria disque-denúncia para prédios históricos

A intenção é dar voz aos cidadãos que queiram denunciar irregularidades no patrimônio histórico e arquitetônico da cidade

Cultura
Por Redação
28 de agosto de 2018 - 14h47

Cristina Lima assumiu a presidência do Coppam este ano (Foto: SupCom)

O Conselho de Preservação do Patrimônio Arquitetônico Municipal (Coppam) criou um disque-denúncia, o (22) 981123883. A iniciativa tem o objetivo de dar ao cidadão campista, meios de denunciar irregularidades cometidas contra prédios públicos ou construções históricas e tombadas. O serviço funciona de segunda a sexta, de 8h às 17h.

A presidente do Coppam e da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), Cristina Lima, ressalta que toda essa riqueza cultural deixa evidente a necessidade de políticas públicas de preservação e também o sentimento de pertencimento da população em cuidar das próprias referências ao longo da história. Para ela,  é necessário haver uma sensibilização da comunidade quanto à preservação desses prédios, além de estabelecer a diferença entre o que é histórico,  cultural, arquitetônico e antigo.

“Nem sempre o que é antigo tem valor histórico. É preciso considerar o que tem valor afetivo, moral e histórico. Um exemplo é o prédio do Conservatório de Música que foi demolido na Rua Treze de Maio. Era uma edificação sem valor arquitetônico, mas que reservava para si um potencial afetivo e moral pelo que representou para as artes e a cultura de Campos. O antigo presidente do Coppam, Orávio de Campos, sugeriu à época, um memorial descritivo sobre o Conservatório para que, no futuro, o que for construído no local conste de uma placa memorialista informando sobre o que funcionou ali, e sua relevância para a história da cidade ”, disse Cristina Lima.

Para a presidente do Coppam, a criação do disque-denúncia inaugura uma nova fase da política de preservação do patrimônio em Campos. “É um recurso que não existia, passou a ter, dando início a uma nova fase na política pública de preservação do patrimônio histórico, arquitetônico e cultural, além de proporcionar o exercício da cidadania”, concluiu.