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Safra da cana-de-açúcar impulsiona geração de emprego em Campos

Caged mostra que no mês passado houve mais contratações que desligamentos

Economia
Por Redação
24 de julho de 2018 - 16h22

Safra impulsionou geração de emprego em Campos (Foto: Silvana Rust)

O mês de junho de 2018 deu um salto na geração de emprego em Campos, interrompendo uma queda no saldo líquido que vinha se mantendo praticamente desde janeiro. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, mês passado foram gerados 4.313 postos de trabalho contra 1.579 desligamentos, o que gerou saldo positivo de 2.734 carteiras assinadas. O cenário positivo já é reflexo da safra da cana-de-açúcar. Apesar de ter encolhido nos últimos anos, o setor sucroalcooleiro ainda se mostra importante para a encomia da cidade.

Na análise do economista Ranulfo Vidigal, a safra sucroalcooleira é a explicação para o maior número de contratações no mês passado do que desligamentos. “O salário dessas pessoas contratadas circula, principalmente, no comércio e setor de serviços e ajuda a economia de uma forma geral”, disse.

O mês de janeiro terminou com saldo negativo de 375 vagas. Em fevereiro também houve mais desligamentos que contratações e, por isso, o saldo foi negativo: 36 vagas. O déficit se repetiu em março, com 14 postos de trabalho a menos. A sequência negativa só foi interrompida em abril, com saldo de 69 vagas. Já em maio, a balança entre geração de empregos e demissões voltou a pender para o negativo, com menos 29 postos de trabalho.

Ainda segundo Ranulfo, historicamente, o segundo semestre é mais empregador do que o primeiro e esse aspecto deve se manter em Campos este ano. “Datas importantes para o comércio, como o Natal, ajudam a impulsionar a geração de emprego no segundo semestre, de modo que a tendência é de que os números sejam melhores de junho a dezembro do que os registrados de janeiro a junho. Assim como é possível que a geração de emprego no segundo semestre de 2018 seja melhor que o mesmo período de 2017”, pontuou o economista.

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