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Rodrigo Bacellar é preso pela PF por suspeita de vazamento de informações de operação da prisão de TH Joias

A investigação apura vazamento de informações sigilosas.

Estado do RJ
Por Redação
3 de dezembro de 2025 - 11h53
TH Joias e Rodrigo Bacellar, presidente da Alerj – Foto: Divulgação

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deputado estadual Rodrigo Bacellar (União Brasil), foi preso nesta quarta-feira (3) pela Polícia Federal (PF) na Operação Unha e Carne. Segundo a PF, Bacellar é suspeito de ter vazado informações sigilosas da Operação Zargun, deflagrada em setembro, em que o então deputado estadual TH Joias foi preso.

O g1 apurou que Bacellar foi preso dentro da Superintendência da PF no Rio, na Praça Mauá — até a última atualização desta reportagem, não se sabia por que o deputado estava na sede quando recebeu voz de prisão. TH também foi levado para a PF a fim de prestar depoimento.

Para a Polícia Federal, a “atuação de agentes públicos envolvidos no vazamento de informações sigilosas culminou com a obstrução da investigação realizada no âmbito da Operação Zargun”.

TH Joias saiu de casa e deixou tudo revirado

A suspeita de vazamento havia sido levantada no próprio dia da Operação Zargun pelo procurador-geral de Justiça do RJ, Antonio José Campos Moreira. Ele afirmou na ocasião que “houve uma certa dificuldade” para achar TH.

“O parlamentar havia saído do condomínio por volta das 21h40 [de terça, 2, véspera da operação], deixando a casa completamente desarrumada, o que pode sugerir uma fuga e o desfazimento de vestígios de fatos criminosos”, declarou.

TH de fato não estava em casa, na Barra da Tijuca, quando as equipes chegaram e só foi encontrado horas depois na residência de um amigo, no mesmo bairro.

Buscas na Alerj

Agentes saíram para cumprir 1 mandado de prisão preventiva e 8 mandados de busca e apreensão — incluindo o gabinete de Bacellar na Alerj —, além de 1 mandado de medidas cautelares, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A ação desta quarta, explicou a PF, se insere no contexto da decisão do STF no âmbito do julgamento da ADPF das Favelas, que, dentre outras providências, determinou que a corporação conduzisse investigações sobre a atuação dos principais grupos criminosos violentos em atividade no estado e suas conexões com agentes públicos.

Com informações do G1.