

Um grupo de professores da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) realiza nesta segunda-feira (10) uma nova paralisação. O movimento integra a mobilização da categoria pela atualização do Plano de Cargos e Vencimentos (PCV), que ainda não foi enviado pelo governo estadual à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) para análise.
Segundo representantes dos docentes da Aduenf, a ausência de encaminhamento do PCV impacta a carreira e as condições de trabalho na instituição, além de limitar a capacidade de expansão das atividades acadêmicas. Atualmente, professores apontam perdas salariais acumuladas e a ausência de benefícios anteriormente oferecidos, o que, na avaliação da categoria, dificulta tanto a manutenção de novos servidores quanto a atração de profissionais por concurso público.
Docentes também destacam que, no período de implantação da universidade, políticas de remuneração diferenciadas contribuíram para consolidar a Uenf como referência no ensino e na pesquisa.
Durante a paralisação, uma delegação de professores segue para o Rio de Janeiro, onde participará de audiência pública na Alerj sobre a proposta de reforma administrativa discutida no estado. A categoria afirma que a pauta do PCV e as discussões sobre a reforma estão relacionadas, pois ambas tratam das condições de trabalho no serviço público. No mesmo dia, os docentes pretendem dialogar com parlamentares que manifestam apoio à atualização do plano.
A reportagem solicitou um posicionamento da Uenf sobre as paralisações de docentes, e como isso pode afetar as atividades acadêmicas e a rotina de estudantes. De acordo com a assessoria de comunicação da universidade, as atividades não sofreram alteração e as aulas acontecem normalmente. Não foi informado o número de professores que se dirigiram ao Rio de Janeiro, para participarem de uma audiência pública na Alerj.
Com informações da Aduenf