O Museu do Louvre, em Paris, foi palco de um dos crimes mais audaciosos da última década. Na manhã de domingo (19), um grupo de ladrões invadiu o museu e levou oito joias e pedras preciosas da Galeria de Apolo, espaço que abriga relíquias da realeza francesa. A ação durou apenas sete minutos.
Segundo a polícia francesa, ao menos quatro suspeitos participaram do roubo. Dois deles utilizaram um guindaste acoplado a um caminhão para alcançar uma janela lateral do prédio, com vista para o Rio Sena, e invadiram o local. Já dentro da galeria, quebraram vitrines e recolheram as joias antes de fugir de moto com o apoio de comparsas.
Ninguém ficou ferido durante a ação, e não houve troca de tiros. O museu precisou ser evacuado e permanecerá fechado ao público até a conclusão das investigações.
Entre os itens roubados estão a coroa com safiras e quase dois mil diamantes, o colar com oito safiras do Sri Lanka pertencente à rainha consorte Maria Amélia, e um broche com mais de 2.600 diamantes da imperatriz Eugênia, adquirido pelo Louvre em 2008 por € 6,7 milhões (cerca de R$ 42 milhões).
Uma das peças, a coroa da imperatriz Eugênia, foi recuperada horas depois, encontrada danificada em uma rua próxima ao museu. Ainda assim, grande parte do tesouro permanece desaparecida.
O item mais valioso da coleção, o diamante Regent, de 140 quilates e avaliado em cerca de US$ 60 milhões (R$ 377 milhões), não foi levado. O Ministério Público francês investiga o caso e analisa imagens de câmeras de segurança para identificar os criminosos.
O roubo provocou grande repercussão internacional e reacendeu o debate sobre a segurança em museus e instituições culturais europeias, especialmente em espaços que guardam peças históricas de valor inestimável.
Com informações do G1