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Setor de serviços mantém crescimento no Rio de Janeiro, aponta IBGE

Pesquisa Anual de Serviços 2023 indica 1,4 milhão de pessoas ocupadas no estado

Economia
Por Redação
27 de agosto de 2025 - 10h38

O Centro do Rio de Janeiro. (Foto: Divulgação/Prefeitura do Rio)

O setor de prestação de serviços não financeiros segue em expansão no Rio de Janeiro. Dados da Pesquisa Anual de Serviços (PAS) 2023, divulgada nesta terça-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o número de pessoas ocupadas no segmento passou de 1,3 milhão em 2022 para 1,4 milhão em 2023.

No cenário nacional, o setor atingiu um contingente recorde de 15,2 milhões de trabalhadores. No estado do Rio, a pesquisa identificou 134 mil empresas ativas, que juntas pagaram R$ 61,5 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações no período. A receita bruta acumulada chegou a R$ 345,7 bilhões, sendo 23,2% proveniente dos serviços profissionais, administrativos e complementares.

O levantamento coloca o Rio em segundo lugar no ranking nacional de receita bruta, com participação de 10%. São Paulo lidera, com 45%, seguido por Minas Gerais (7,8%), Paraná (5,5%) e Rio Grande do Sul (4,7%). Os valores são apresentados a preços correntes de 2023.

Predomínio do setor administrativo

No estado, o segmento de serviços profissionais, administrativos e complementares é o mais representativo, reunindo mais de 50 mil empresas. Ele engloba desde serviços técnico-profissionais, agências de viagens, operadores turísticos e segurança patrimonial, até atividades administrativas, paisagismo e apoio a outras empresas.

Em seguida aparecem os setores de alojamento e alimentação, com cerca de 20,8 mil empresas, e de informação e comunicação, que somam 13,6 mil unidades.

Esse segmento também lidera em número de empregados, com mais de 564 mil trabalhadores no estado. Logo atrás está o setor de alojamento e alimentação, com quase 252 mil postos de trabalho. Na receita bruta, os serviços profissionais, administrativos e complementares também se destacam, com R$ 80,2 bilhões, seguidos por informação e comunicação (R$ 69 bilhões) e outros transportes (R$ 59 milhões).

Cenário nacional

Em todo o Brasil, a pesquisa contabilizou 1,7 milhão de empresas, empregando 15,2 milhões de pessoas. Juntas, essas companhias pagaram R$ 592,5 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações, além de registrarem R$ 3,2 trilhões em receita operacional líquida e R$ 1,9 trilhão de valor adicionado. O setor de serviços profissionais, administrativos e complementares é predominante em 25 das 27 unidades da Federação.

Importância da PAS

Realizada desde 1998, a Pesquisa Anual de Serviços analisa a estrutura das empresas de serviços não financeiros no país. O setor é um dos principais motores do Produto Interno Bruto (PIB) e do emprego formal, destacando-se pela diversidade de atividades e pela contribuição para a economia. Os dados da PAS são fundamentais para auxiliar gestores públicos, empresas e instituições a elaborarem estratégias e planejamentos baseados em informações detalhadas.

Com informações da Ascom