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Firjan prevê crescimento de 2,6% para economia do Rio em 2025, apesar de incertezas

Indústria colaborou com alta de 2,7%, puxada pela transformação (4,4%) e construção civil (4,7%), de acordo com pesquisa

Economia
Por Redação
17 de abril de 2025 - 8h18

(Foto: Ilustração)

Após fechar 2024 com crescimento de 3,9% no Produto Interno Bruto (PIB), acima da média nacional de 3,4%, a economia fluminense deve crescer 2,6% em 2025, segundo estimativa da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). A projeção leva em conta as incertezas nos cenários nacional e internacional, mas aposta no avanço da cadeia do petróleo e em obras de infraestrutura como motores da atividade econômica.

O desempenho de 2024, com PIB total de R$ 1,3 trilhão, foi impulsionado especialmente pelo setor de serviços, que cresceu 4,3% e representa 51% da economia estadual. A queda da taxa de desemprego para 8,2%, a recuperação do turismo e o aumento da renda real favoreceram esse avanço. A indústria também colaborou, com alta de 2,7%, puxada pela transformação (4,4%) e construção civil (4,7%).

Mesmo com a desaceleração da indústria extrativa (alta de 2,1% em 2024, ante 8,3% em 2023), a produção de óleo e gás manteve bom desempenho, e a perspectiva para 2025 é ainda mais positiva com a entrada de novas plataformas. A indústria de transformação deve crescer 3,7% neste ano, com destaque para os segmentos de derivados de petróleo e automotivo.

A construção civil, favorecida pelo Novo PAC, deve seguir em alta, com previsão de expansão de 4,8%. Já o setor de serviços tende a crescer 1,8% em 2025, ritmo mais moderado devido ao crédito mais caro e juros elevados, ainda que eventos turísticos possam impulsionar a demanda.

A Firjan alerta, no entanto, para riscos internos como o ambiente fiscal instável e o impacto de um ano pré-eleitoral, além de incertezas externas, como a desaceleração da China e tensões comerciais globais. Ainda assim, a entidade mantém expectativa positiva, apoiada nos setores mais resilientes da economia fluminense.

Fonte: Ascom