Vinícius Viana – Secretário Executivo do Cidennf – Não há desenvolvimento regional sem diálogo. E, embora cada município tenha sua voz e autonomia, é na escuta mútua e na articulação conjunta que as grandes transformações acontecem. Nesta semana, prefeitos e representantes de cidades do Norte e Noroeste Fluminense deram um exemplo claro disso. Sentaram à mesa com a Enel, a Empresa Nacional de Energia Elétrica, para tratar, de forma coletiva, de um problema que afeta diretamente o cotidiano de milhares de pessoas: o fornecimento de energia elétrica.
A iniciativa, articulada pelo Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento do Norte e Noroeste Fluminense, vai além da pauta técnica. Quando os desafios são compartilhados, a busca por soluções precisa ser pensada com estratégia e visão regional. Unir forças é mais do que necessário para territórios que querem crescer de forma consistente.
Estamos falando de uma região com vocação produtiva. Atividades agroindustriais, cadeias logísticas, comércios locais e polos econômicos movimentam a economia e sustentam milhares de famílias no Norte e Noroeste Fluminense. Para que tudo isso funcione, é indispensável contar com infraestrutura confiável. E a energia elétrica é parte central dessa estrutura.
Os impactos do serviço, claro, não são iguais em todos os municípios. Em alguns, os problemas são pontuais. Em outros, recorrentes. Mas, em qualquer cenário, estamos lidando com um serviço essencial, que precisa ter qualidade e regularidade. Onde ele falha, a população sente. A produção para. A rotina quebra.
Essa articulação entre os municípios sinaliza algo importante: a disposição em agir antes que os problemas se tornem ainda maiores. É o poder público saindo da inércia e se posicionando com maturidade diante de um desafio que exige responsabilidade e pressão técnica.
A reunião com a Enel demonstrou que os gestores da região estão atentos, mobilizados e agindo. Estão tratando o tema com a seriedade que ele exige. Porque a energia que sustenta o desenvolvimento de um território não é só a que passa pelos fios. É também a que vem da união e da decisão política de fazer acontecer.
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