O J3News aborda dois temas polêmicos relacionados ao ensino: a Lei aprovada pela Câmara de Vereadores, e sancionada pelo prefeito Wladimir, que determina que as escolas devem ter autorização de pais ou responsáveis para que alunos participem de aulas ou atividades relacionadas à orientação sexual, diversidade, identidade, igualdade de gênero, e a proibição do uso de celulares, não só na sala de aula, mas em todas as dependências da escola.
A proibição de celulares já é prática adotada em muitas cidades brasileiras, e por países culturalmente avançados. O resultado na aprendizagem tem sido positivo e isso parece ponto pacificado em qualquer nível de debate.
A questão didática do gênero passa a ser uma polêmica maior. Pesquisas apontam que a sexualidade hoje é mais precoce, sendo necessário tratar o assunto com a mesma precocidade. A polêmica se acentua quando se recheia esse assunto com as chamadas orientações de gênero, um tema diretamente ligado aos costumes e à religião de muitas famílias preocupadas com possíveis exageros ou caricaturas que se fazem a respeito.
A Lei propõe uma espécie de presença facultativa nas propostas da escola para tratar o assunto. Em um primeiro momento da vida escolar, parece pertinente que os pais opinem, porém um pouco mais adiante, a escolha poderia ser do próprio aluno.
A disciplina biologia, a partir do que seria hoje o nível médio, trata do assunto. A dinâmica da vida muda e muitos defendem a antecipação desse conhecimento. O ponto central para polêmica é a questão comportamental.
Com critérios didáticos, como qualquer outra disciplina, a educação sexual passa a ser necessária, e seria incoerente proibir que os alunos aprendam.
Conter no âmbito do ensino uma tecnologia onde já está embutida a chamada inteligência artificial parece fazer todo sentido, na mesma proporção que impedir os alunos de terem educação sexual sugere para muitos a volta à idade da pedra.