A edição de 2024 da Feira Literária de Quissamã (FLIQ), promovida pela Prefeitura e pela Secretaria Municipal de Educação, foi encerrada neste domingo (8), consolidando-se como um marco cultural, literário e turístico do município. O evento, que atraiu cerca de 30 mil pessoas, contou com a participação de mais de 50 editoras e cerca de 10 autores locais, além de ter vendido mais de 40 mil livros. A FLIQ reforçou a importância da literatura e cultura de Quissamã, com destaque para a presença de editoras renomadas como Globo Livros e Caminho das Letras.
A programação diversificada da FLIQ contou com palestras e apresentações de nomes de peso, como o rapper Gabriel O Pensador, que abordou a relação entre música, literatura e educação; a autora Thalita Rebouças, com temas voltados ao público jovem; e a bailarina Ana Botafogo, que trouxe reflexões sobre arte e cultura. A escritora Bárbara Carine, vencedora do Prêmio Jabuti, também participou, discutindo educação antirracista. A feira ainda promoveu atividades interativas, como podcast, festival de poesia e apresentações artísticas.
Outro destaque do evento foi o Vale-Livro, que destinou mais de R$ 800 mil para beneficiar mais de 7 mil pessoas, incluindo estudantes e profissionais da educação. Com um valor de R$ 120 para alunos e R$ 200 para educadores, a iniciativa garantiu o acesso de muitos ao mundo da leitura, impulsionando o hábito literário na comunidade. A FLIQ também ofereceu uma feira de profissões e ciências, bem como apresentações culturais e a chegada do Papai Noel, criando um ambiente inclusivo para todas as idades.
A secretária de Educação, Helena Lima, ressaltou a importância da FLIQ para a democratização do acesso à leitura. Segundo ela, a feira reafirma Quissamã como uma cidade leitora, com iniciativas como o Vale-Livro e os debates em praça pública, que tornam o acesso à literatura mais acessível. Roberto Leal, vice-presidente da Associação Brasileira de Difusão do Livro (ABDL), também destacou o impacto social do evento, enfatizando a transformação que o acesso à leitura pode gerar nas comunidades.
Fonte: SECOM/Prefeitura de Quissamã