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PIB brasileiro cresce 0,9% no terceiro trimestre, impulsionando a economia

Frente ao 3º trimestre de 2023, o indicador cresceu 4%: é a 15ª alta consecutiva nesta base de comparação.

Economia
Por Redação
3 de dezembro de 2024 - 15h37

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou um crescimento de 0,9% na passagem do segundo para o terceiro trimestre de 2024, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta terça-feira. O avanço foi impulsionado principalmente pelos setores de Serviços (0,9%) e Indústria (0,6%), enquanto a Agropecuária apresentou queda de 0,9%. Em valores correntes, a economia brasileira gerou R$ 3 trilhões no período, reforçando a recuperação econômica em diferentes segmentos.

No acumulado de janeiro a setembro, o PIB cresceu 3,3%. Em relação ao terceiro trimestre de 2023, houve um avanço de 4%, marcando a 15ª alta consecutiva nessa base de comparação. Esse desempenho reflete a ampliação da produção, geração de renda e emprego no país, segundo a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. Ela destacou que medidas de equilíbrio fiscal estão sendo implementadas para consolidar os resultados positivos e garantir a sustentabilidade econômica.

O setor de Serviços, que detém o maior peso na composição do PIB, apresentou um desempenho expressivo em comparação ao ano anterior. Entre os destaques estão as altas em “Informação e comunicação” (7,8%) e “Outras atividades de serviços” (6,4%), além de avanços em Comércio (3,9%), Atividades financeiras (5,1%) e Transporte (2,5%). A Indústria também registrou crescimento de 3,6%, impulsionada principalmente pela Construção (5,7%) e Indústrias de transformação (4,2%), com aumento na produção de veículos automotores, móveis e produtos químicos.

A análise do consumo mostra que a Despesa de Consumo das Famílias subiu 5,5% no terceiro trimestre, alcançando o 14º trimestre consecutivo de alta. O resultado reflete o impacto de programas governamentais e a melhora no mercado de trabalho. A Despesa de Consumo do Governo também cresceu 1,3% no mesmo período. Já a taxa de investimento chegou a 17,6%, superando os 16,4% registrados no terceiro trimestre de 2023, enquanto a taxa de poupança recuou para 14,9%, frente aos 15,4% do ano anterior.

Embora os resultados gerais sejam positivos, a queda nas Indústrias extrativas (-1,0%), influenciada pela redução na extração de petróleo e gás, foi um ponto de atenção. Por outro lado, o setor de Eletricidade e gás, água, esgoto e gestão de resíduos cresceu 3,7%, beneficiado pelo aumento no consumo de energia, mesmo com tarifas menos favoráveis. Esses números refletem uma economia em recuperação consistente, com desafios localizados e perspectivas de continuidade no crescimento.

Fonte: SECOM/Presidência da República