A medicina integrativa é definida como a prática da medicina que propõe uma parceria entre médico e paciente, para manutenção da saúde e garantia de uma longevidade saudável. Nela, o paciente figura como seu próprio agente de saúde, participando de maneira ativa do processo.
Na prática, funciona da seguinte forma: habitualmente as pessoas procuram atendimento médico quando começam a sentir sintomas de algum problema de saúde. A medicina integrativa trabalha de forma preventiva. Ela fica disponível para quem busca cuidados com a saúde visando desenvolver um cotidiano com qualidade de vida, prevenindo doenças e garantindo uma longevidade saudável.
“É uma área que está crescendo no Brasil, porém é muito forte em outros países. Nos Estados Unidos, por exemplo, os grandes hospitais fazem esta abordagem, e as universidades americanas a têm como disciplina curricular. A mesma coisa na Europa e na Ásia. Ou seja, é uma área que está consolidada internacionalmente e no Brasil está se iniciando”, pontua a especialista Martha Barbosa.
Médica com formação de base em otorrinolaringologia e hoje dedicada à medicina integrativa e regenerativa, ela explica que o trabalho vai muito além da medicina convencional que se conhece no dia a dia. “Na Medicina Integrativa olhamos o paciente de uma forma mais global. Tratamos não só de prescrever de medicamentos para tratar sintomas, mas de olhar a qualidade de vida do paciente, se ele tem um bom sono, se alimenta bem, parte da espiritualidade, questão emocional, de estresse, se necessita de alguma suplementação por vitaminas e/ou minerais, uma avaliação mais ampliada. É uma área também onde a promoção da saúde é vista de uma forma muito enfática e a prevenção das doenças da mesma forma. Trabalhamos de forma mais integral, para que os pacientes envelheçam de forma saudável”, comenta.
Ela destaca como neste segmento o paciente tem papel fundamental para a sua saúde: “Nesta prática médica, a relação de parceria entre paciente e profissional de saúde é um dos pilares para a busca de saúde, cura e bem-estar! O protagonista neste caso é o paciente, que se torna também um agente em relação à sua própria saúde, sendo responsável e atuante no combate, reconhecimento e prevenção de doenças que possa apresentar. É uma abordagem fascinante das questões médicas que afligem os membros da sociedade”, destaca a médica.
E acrescenta, explicando a diferença entre a medicina convencional e a integrativa: “A medicina integrativa tem um caráter mais preventivo e não curativo, como a tradicional. A integrativa trabalha mais na prevenção e no gerenciamento das doenças crônicas, indo além de tratar sintomas com remédios”, pondera.
Hoje, especialistas em vários segmentos agregam a visão da medicina integrativa aos seus trabalhos, como detalha Martha Barbosa: “Endocrinologistas, otorrinos, oftalmologistas, ginecologistas, pediatras, médicos de várias especialidades vem ampliando as suas práticas com essa visão. Cada vez mais a medicina integrativa se mostra como ideal à busca dos pacientes, porque ela agrega um tratamento mais completo. A medicina busca evitar que as doenças cheguem e assim o paciente envelheça de forma saudável. Porque envelhecer não é sinônimo de adoecer. E caminhar com esse conceito é essencial para todos, crianças, adultos, idosos, todas as pessoas”, enfatiza. E finaliza: “Se a pessoa tem por objetivo cuidar da saúde ao invés de esperar a doença se instalar para se tratar, o adequado é buscar médicos que agreguem em seus trabalhos a visão da medicina integrativa. É o caminho para se obter uma longevidade saudável”, conclui a especialista“.
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