O Goytacaz Futebol Clube completa 112 anos de existência neste dia 20 de agosto. O Alvianil da Rua do Gás, que já disputou o Campeonato Brasileiro competindo com os principais times do país e já atuou na elite estadual duelando com os gigantes do futebol carioca, hoje vive um cenário bem diferente.
O Goyta está licenciado do futebol profissional. Não se sabe sequer quem responde como presidente e quem de fato comanda o clube atualmente. O cenário político conturbado da agremiação é só mais uma das mazelas que fazem o torcedor alvianil concluir que não há motivos para comemorar em 2024. Até invasão da sede de madrugada com diretoria provisória acusando diretoria eleita, o clube registrou neste ano.
A série de rebaixamentos e vexames nos últimos anos vem desmotivando cada vez mais a torcida. Mas ainda há uma parcela de alvianil resistentes, que briga por exemplo pela recuperação do estádio Ary de Oliveira e Souza e a volta do “Azul do Povo” ao futebol.
Ainda que o Goytacaz não dê alegrias desde 2017, quando foi campeão da Segundona do Campeonato Carioca, há quem siga firme em apoiar e lutar pela sobrevivência de um gigante de muita tradição, que já foi capaz de ostentar o status de 5ª maior torcida do Estado do Rio de Janeiro.
Fato é que, hoje, em agosto de 2024, a única coisa que o torcedor tem para comemorar é que o Aryzão foi tombado pelo Conselho de Preservação do Patrimônio Arquitetônico Municipal (Coppam) e uma possível venda ou arremate do estádio em leilão, se tornam muito improváveis.
Assim, o clube deve seguir com a sua casa. Mas, hoje, sem perspectiva de se recuperar financeiramente, sanar as dívidas, ganhar fôlego para ter condições de montar bons elencos, sair da 4ª divisão e caminhar pelo até a Segundona de volta. Neste cenário, o parabéns fica para quem ainda segue ao lado do Goytacaz e sonhando com dias melhores.
Se voltar a jogar em 2025, o time da Rua do Gás terá que disputar, pela segunda vez em três anos, a 4ª divisão estadual.
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