O Laboratório de Engenharia e Exploração de Petróleo da Uenf, situado no Campus de Macaé (RJ), vai sediar a 16ª Conferência Internacional sobre Métodos Integrais em Ciências e Engenharia. O evento começa na segunda-feira (5) e termina na sexta-feira (9). Ocorre pela segunda vez no Brasil, contará com a participação de 30 a 40 delegados de universidades e empresas do Brasil, Américas, Europa e Ásia. É a segunda vez que a Conferência ocorre fora do eixo Europa-América do Norte.
A cerimônia de abertura está marcada para as 15h de segunda-feira (5), e terá a presença da reitora da Uenf, professora Rosana Rodrigues, e da chefe do Lenep, professora Georgeana Feitosa da Cruz. O evento será realizado na sala de Multimídia do Laboratório.
O comité local é formado, além do professor Adolfo Puime Pires, dos seguintes professores: Alvaro M. M. Peres (UENF), Bardo E. J. Bodmann (UFRGS), Bruno J. Vicente (UENF) e Viatcheslav I. Priimenko (UENF).
Segundo o professor Adolfo Puime Pires, que preside o Comitê Organizador Local, trata-se de um evento acadêmico multidisciplinar, de grande impacto científico, que tem por objetivo a integração entre os pesquisadores e a troca de experiências, além de possíveis parcerias. O foco principal será a área de petróleo, porém também estarão sendo abordadas pesquisas nas áreas de Engenharia Química, Engenharia Nuclear, Física, Matemática Pura e Aplicada, Inteligência Artificial, entre outros temas.
“Pelo fato de o LENEP estar à frente do evento este ano, programamos um dia só com palestras relacionadas à área do petróleo. Serão apresentados temas que vão desde a caracterização de reservatórios através de imagens até modelos matemáticos para recuperação avançada de petróleo” — explica o professor.
Segundo Puime, a Conferência vai reunir cientistas de várias partes do mundo e diferentes nacionalidades. Serão cerca de 10 estrangeiros e 30 a 40 brasileiros. Estarão presentes pesquisadores dos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Espanha, Itália e Índia. Dentre as nacionalidades, estarão presentes russos, romenos, franceses, italianos, espanhóis e brasileiros, entre outros.
De acordo com o professor, um dos motivos de o evento não ter uma participação numérica maior foi a dificuldade de financiamento. A única instituição de fomento a ajudar foi a Faperj. Não houve apoio nem da Capes nem do CNPq. “Queríamos fazer um preço mais em conta para os pesquisadores brasileiros, mas foi necessário utilizar os recursos das inscrições para trazer pesquisadores de fora. Perdemos muitos participantes por este motivo”, conclui.
Fonte: Ascom