×
Copyright 2024 - Desenvolvido por Hesea Tecnologia e Sistemas

Julho Verde destaca combate ao câncer de cabeça e pescoço

Campanha chama atenção para o quinto tipo mais comum da doença no país

Saúde
Por Redação
8 de julho de 2024 - 7h02
Conscientização|São mais de 10 mil mortes por ano (Foto: Reprodução)

A campanha Julho Verde dedica o mês à conscientização e prevenção do câncer de Cabeça e Pescoço, grupo de doenças que, de acordo com o Ministério da Saúde, é o quinto mais incidente no Brasil, tanto em homens quanto em mulheres. O dia 27 foi definido pela Federação Internacional de Sociedades de Oncologia de Cabeça e Pescoço como o Dia Mundial da doença que, apesar da alta incidência, recebe um baixo financiamento para pesquisa.

Dentro do grupo de doenças que abrange o câncer de cabeça e pescoço, pode-se apontar o câncer que se localiza em regiões como boca, língua, palato mole e duro, gengivas, bochechas, amigdalas, faringe, laringe, esôfago, tireóide, seios paranasais, fossas nasais e glândulas salivares. São mais de 10 mil mortes ao ano, entre homens e mulheres, por causa da doença.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), para cada ano do triênio de 2023 a 2025, são esperados quase 50 mil casos de cânceres nas cavidades orais, laringe, tireoide e pele melanoma no Brasil.

O câncer de cabeça e pescoço tem entre as principais causas o tabagismo, o consumo excessivo de álcool, infecção causada pelo vírus do HPV, falta de cuidado com a pele na exposição solar e higiene bucal.

Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico precoce em casos de câncer de Cabeça e Pescoço é fundamental, por se tratar de uma doença que pode impactar a qualidade de vida do paciente. O Ministério da Saúde atenta para a presença de caroço, feridas que não cicatrizam, dor de garganta persistente, dificuldade para engolir e alterações na voz como alguns dos sinais comuns que podem estar associados a esses tipos de câncer.

O tratamento é feito com cirurgia, radioterapia e quimioterapia, podendo utilizar as abordagens de forma isolada ou combinada. É necessária uma equipe multidisciplinar com profissionais da oncologia e radioterapia, além da endocrinologia, fonoaudiologia, odontologia, entre outros.