Durante visita do governador a Campos dos Goytacazes nesta sexta-feira (5), servidores da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) fizeram uma manifestação junto ao Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Públicas Estaduais do Estado do Rio de Janeiro (Sintuperj) para chamar a atenção do governador para a situação do plano de cargos de vencimento dos profissionais da universidade.
Em entrevista ao J3news, a diretora do Sintuperj, a servidora da UENF Maristela de Lima Dias, falou sobre a reivindicação que visava falar sobre o processo na Casa Civil que existe há três anos. “Nosso plano de cargos atualmente é o de 2006, nunca foi reformulado. Nós temos o orçamento para isso. E hoje, por conta dessa não atualização, dessa não reformulação dos salários e do próprio plano de cargos, nós temos servidores que, para conseguir ter um salário de R$1.500,00, tem que trabalhar 20 anos. É fim de carreira. Isso é início de carreira, então hoje nós temos uma defasagem em relação a outras instituições que chega a 166% de diferença, a menor para nós”, explicou.
Maristela complementou dizendo que o plano de cargo atual não atende mais porque os profissionais estão se qualificando e têm servidores com até três níveis acima do que está concursado. “Temos aí anualmente uma avaliação funcional de desempenho que está sendo engavetado, porque não tem como ser utilizada, então a gente precisa com urgência que o governador olhe para a universidade do interior e que olhe com empatia, porque a gente precisa solucionar o problema. São 850 servidores, são 850 famílias que dependem desses salários atualizados”, disse.
