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Estado do Rio registra dez casos de Febre Oropouche

Com sintomas semelhantes aos da dengue, doença é transmitida por insetos, dentre eles o pernilongo

Geral
Por ASCOM
30 de abril de 2024 - 11h12

A Secretaria de Estado de Saúde do RJ (SES/RJ) recebeu nesta segunda-feira (29) a confirmação de dez casos de Febre Oropouche. A confirmação foi feita pelo Laboratório Central Noel Nutels (Lacen) e pelo laboratório de referência da Fiocruz. Os casos foram registrados entre os dias 9 e 18 de abril nos municípios de Japeri, Valença, Piraí e Rio de Janeiro e seguem para investigação para que se saiba se são autóctones (transmissão local) ou ‘importados’ (quando a transmissão acontece em outro território).

Os sintomas da Febre Oropouche, muito parecidos com os da dengue, duram entre dois e sete dias e incluem febre de início súbito, dor de cabeça intensa, dor nas costas e na lombar e dor articular. Também pode haver tosse, tontura, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos. Não existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico.

“O vírus da Febre Oropouche é endêmico no Amazonas e apresenta alguns períodos de surto. A letalidade registrada é baixa. A orientação que vamos passar aos municípios é que eles mantenham a conduta médica realizada nos casos de suspeita de dengue”, afirma a secretária de estado de Saúde, Claudia Mello.

A SES, em parceria com os municípios envolvidos, vai realizar a investigação epidemiológica nos 10 casos positivos para Febre Oropouche. Além disso, a secretaria realizará a investigação entomológica (captura de mosquito) nas regiões que tiveram casos confirmados.

Primeiro caso confirmado em fevereiro deste ano
O primeiro caso de infecção por Febre Oropouche no estado do Rio de Janeiro foi no fim de fevereiro confirmado para a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz). Tratava-se de um homem de 42 anos, morador do bairro do Humaitá, na Zona Sul da capital, que tem histórico de viagem para o Amazonas. O paciente não foi internado durante o período da doença e se recuperou. Esse caso foi considerado importado, após análise do histórico de viagem do paciente ao estado do Amazonas, que já vivia um expressivo aumento do número de casos nos primeiros meses de 2024.