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Santa Casa de Misericórdia de Campos homenageia Dr. Felix Elias Barros Chalita, lenda viva da medicina campista

UTI com mais 10 leitos para atendimento da população tem nome do médico que há 59 anos atua na unidade

Informe Publicitário
Por ASCOM
13 de março de 2024 - 11h58
Dr. Chalita, formado pela Faculdade Nacional de Medicina, em 1963. Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal.

A Santa Casa de Misericórdia de Campos homenageou, no dia 04 de março, o Dr. Felix Elias Barros Chalita médico da Instituição desde 1965, há exatos 59 anos. Na oportunidade foi inaugurada a nova UTI da Instituição, com mais 10 leitos para atendimento da população.

Felix Elias Barros Chalita, mais conhecido como “Dr. Chalita”, formado pela Faculdade Nacional de Medicina, em 1963, com residência na Cadeira de Clínica Médica e Cardiologia do professor Edgar Magalhães Gomes, renomado médico da medicina brasileira. Pós-graduado na Pontífice Universidade Católica do Rio de Janeiro, sob orientação do emérito professor Dr. Arthur Carvalho de Azevedo, introdutor, no Rio de Janeiro, do serviço de Hemodinâmica e Cateterismo Cardíaco, sendo conhecido por seus trabalhos na literatura nacional e na internacional.Em 1964, foi autor e apresentou o trabalho intitulado “Aspectos Clínicos Inusitados da Insuficiência Mitral”, no Congresso Brasileiro de Cardiologia em Brasília e,coautor do livro Prevalência de Diabetes Mellitus e Fatores de Risco em Campos dos Goytacazes, publicado em 2003, pelo Dr. Luiz José de Souza.

Chegando a Campos, no início do ano de 1965, fez uma carta ao Provedor da Santa Casa de Misericórdia de Campos, Dr.Manoel Ferreira Paes, oferecendo os seus serviços gratuitos àquele hospital. Dessa forma, foi oferecido para chefiar a enfermaria “Santo Antônio”, para orientar o tratamento daqueles pacientes que necessitavam de alívio de suas dores e sintomas. Ali pôde demonstrar o seu trabalho que veio reverberar na sua vida futura de médico. 

A partir dessa época então, foi iniciada reuniões no centro de estudos para discussão de casos e troca de experiências entre os colegas médicos, aprimorando seus conhecimentos.

Em 1968, foram convidados os doutores Waldir Jasbik e Domingos Junqueira, para as três primeiras Cirurgias Cardíacas no Norte Fluminense, todas com grande sucesso. Também nessa ocasião, a partir de reuniões com colegas idealistas, foi criado o Pronto-Socorro Clínico e Cardiológico, com total apoio do Provedor, Dr. Manoel Ferreira Paes. Naquela ocasião, além do Dr. Félix Chalita, participaram daquele projeto, seus amigos Dr. Cidiney Chrispim, Dr. Celmo Ferreira, Dr. Alcyr Ferreira e Dr. Almir Salomão. Nessa época, importaram um aparelho de Gasometria, um Monitor Cardíaco e um BIRD (aparelho de respiração mecânica). Com esse suporte, o Hospital pôde atender a pacientes graves de Clínica, Cirurgia e Cardiologia, como Infarto Agudo do Miocárdio. Sendo a origem das Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) no Norte Fluminense. Hoje o Hospital possui várias Unidades para o tratamento de pacientes graves, não só da cidade de Campos dos Goytacazes, bem como de outros municípios vizinhos.

Dr. Chalita é homenageado na Santa Casa de Misericórdia.
Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal.

Vale destacar que, nessa ocasião, a cidade de Campos recebeu a visita do presidente Emílio Garrastazu Médici e o serviço ficou à disposição para qualquer atendimento ao presidente.

Sócio da Sociedade Fluminense de Medicina e Cirurgia, participou de várias diretorias e comissões científicas e, juntamente com os colegas, organizaram diversos congressos, jornadas e simpósios.

 Nesses eventos, participaram grandes mestres da cardiologia nacional: Professor Euclides de Jesus Zerbine, Professor Adib Jatene, Professor Arthur Carvalho de Azevedo, Professor Cantídio Drumon entre outros.

Um acontecimento de destaque, na história da Santa Casa, foi o curso de “Equilíbrio Ácido Básico”, ministrado pelo Dr. Mario Rigato, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que foi frequentado por médicos e alunos da Faculdade de Medicina de Campos. Nessa época, a Santa Casa recebeu o primeiro aparelho de Ecocardiograma do Norte Fluminense, que veio auxiliar sobremodo no diagnóstico das Cardiopatias. Nesse período, funcionava o Centro de Estudos Professor Hélion Póvoa com sessões clínicas semanais, nas quais teve a honra de ser presidente por muitos anos, assim como o Dr. Almir Abdala Salomão.

No final do ano de 1967, foi inaugurada a Faculdade de Medicina de Campos, e a Santa Casa, mais uma vez, aderiu a causa, oferecendo as enfermarias e os auditórios para serem ministradas aulas aos futuros doutores que hoje exercem sua profissão por vários estados do nosso País.

Em 1981, foi inaugurado o serviço de Hemodinâmica e Cirurgia Cardíaca, chefiado por Dr. Jamil da Silva Soares e Dr. Ronald Peixoto, respectivamente. O funcionamento desses serviços foi possível, porque o hospital já possuía uma estrutura de UTI bem equipada.

Há mais de dez anos, chefiou a Cardiologia Clínica da Santa Casa de Misericórdia de Campos e, há mais de cinco décadas, chefia o serviço de Eletrocardiografia desse Hospital.

Por todos esses anos, frequentou vários Congressos Nacionais e Internacionais, participando de mesas-redondas, cursos e simpósios. Em 1965, adquiriu o Título de Especialista em Cardiologia, conferido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia e Associação Médica Brasileira. Foi professor na Cadeira de Clínica Médica, na Faculdade de Medicina de Campos. Em 2001, foi homenageado como “médico do ano”, pela Sociedade Fluminense de Medicina e Cirurgia, e também no ano seguintede 2002, pela Sociedade de Cardiologia do Rio de Janeiro como “médico do ano”. Foi Vice-Presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro, por duas vezes. Fundado em 2002, junto com alguns colegas, a Seccional Norte e Noroeste da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro, sendo o primeiro Presidente.

Até os dias de hoje, continua sócio da Sociedade Fluminense de Medicina e Cirurgia, participando na elaboração de palestras, simpósios e mesas-redondas. Frequentou todos os Congressos brasileiros e estaduais de Cardiologia.

Diante a sua vasta experiência servidos a medicina e a população Campista, o Dr. Felix Chalita ressalta que: “Apesar das dificuldades dos hospitais filantrópicos, a Diretoria, os médicos e todos os profissionais desta casa trabalham, com afinco, para salvar a vida do ser humano, sem distinções de quaisquer natureza”.

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