Muitas pessoas gostam de ser chiques ou, pelo menos, parecerem chiques. Mas o que é ser chique? Para a jornalista e consultora de moda, Glória Kalil, “Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, verdadeiro com as pessoas, leal com quem você se relaciona, e honesto nos seus negócios. Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, não enganar, não trapacear, muito menos se achar superior aos outros. Chique do chique é não se iludir com o que você não tem.”
Quando uma pessoa se veste adequadamente e com bom gosto em determinado evento, ela poderá estar bem-vestida sim, mas não necessariamente elegante, ou mesmo chique. Porém, a elegância está ao alcance de todos, se assim desejarem. Ela vai muito além das etiquetas que vestimos, dos calçados e dos acessórios. Trata-se de uma marca pessoal que se manifesta nas atitudes e nos valores que prezamos e fazemos valer.
Ser elegante “ter classe” não está relacionado com poder aquisitivo e sim com educação, postura, modo de ser, empatia.
Muita gente se mostra, nas redes sociais bem trajadas. Isso não garante que são elegantes, chiques. Tais conceitos são bem amplos e incluem valores íntimos, pessoais. Sabemos que, atualmente, beleza tem sido questão de vida ou de morte. Realmente morre-se em busca do padrão do corpo perfeito, do rosto mais bonito…
Ainda há aqueles que se endividam e que chegam a fazer diferentes empréstimos para alcançarem seus ideais de beleza e/ou luxúria.
Não sou contra aos rituais de beleza realizados com profissionais sérios. E ainda dentro da própria capacidade financeira. Porém, para mim, nenhum traje caríssimo ou o procedimento estético mais avançado trarão elegância. Ser chique bem, é para quem se cultiva como pessoa mesmo.
