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Os tempos são outros: planejar é preciso

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Geral
Por Eliana Garcia
14 de janeiro de 2024 - 0h02

A chuva forte que atingiu a cidade, principalmente o Centro, na última semana, deixou vários prejuízos para os moradores. Deixou também uma enxurrada de reclamações e lamentos. Não estou criticando as lamentações. Elas são justas. Porém, lembremos que tudo isso está no “pacote” das mudanças climáticas que estão ocorrendo no mundo. Estamos pagando a conta do mau uso da nossa casa maior: a Terra.

Inundações, incêndios florestais, calor extremo, secas, degelo mais rápido, aumento do nível dos oceanos, desertificação de biomas são acontecimentos climáticos recentes. Há tempo fomos alertados para isso. É imperioso acreditar nos cientistas, nos estudiosos, pois eles trabalham com observação sistemática, pesquisa de campo, compilação dos dados, projeções e não com achismos tresloucados.

Todas essas ocorrências climáticas atuais já estavam previstas. Tão pouco é castigo divino. Já ouvi isso muitas vezes. Não acredito, mas respeito quem pensa dessa forma. O que fazer? PLANEJAR, CUIDAR. Não só os governantes como cada um de nós. Apenas reclamar não resolve.

Nós brasileiros, reza a lenda ou o ideário que se tem do povo, não somos ligados em planejamento. Damos um “jeitinho”. Mas será que esse propagado jeitinho dará conta de minimizar as graves consequências desses eventos extremos? Muitas dúvidas.

Vamos desligar os aparelhos e lâmpadas acesos desnecessariamente, reduzir o consumo de combustíveis fósseis. Procurar utilizar energia limpa do sol e dos ventos. É caro, eu sei, mas vale a pena. Fazer campanha para que esse tipo de energia seja mais acessível. Cuidar dos rios, dos oceanos e lagoas. Jogar o lixo na lixeira não custa. Consumir menos, caso contrário seremos consumidos. Aliás, já estamos sendo. Quantas pessoas perderam a VIDA por conta desses eventos climáticos aterrorizantes?

Um cronograma de poda de árvores anual ajudaria… É uma medida simples, mas evitaria até incêndios quando caem sobre fios. Não é para cortar a planta como fazem muitas vezes. É podar, cuidar. Muito menos é para deixar aquele toco seco na calçada que só serve para ser comida de cupim numa cidade em que há milhões.

Acredito no trabalho das formigas. Vamos juntos. Cada um fazendo a sua parte. Sejamos laboriosos como elas.