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2º Festival Troque o Disco chega à Casa de Cultura Villa Maria, em Campos

Evento tem apoio do J3News e retorna sob grande expectativa, prometendo mais “música boa” para públicos de gostos e idades variados

Cultura
Por Clube
2 de julho de 2023 - 0h01
Sign Stilleers | Banda se apresentou na primeira edição do Festival

Acontece no próximo sábado (8), na Casa de Cultura Villa Maria, em Campos, a segunda edição do Festival Troque o Disco. Sucesso de público em 2022, o evento tem apoio do J3News e retorna sob grande expectativa, prometendo mais “música boa” para públicos de gostos e idades variados. A programação começa às 10h e se prolonga por todo o dia, com fechamento às 21h. Além de shows e discotecagem, será montada toda uma estrutura para que os participantes possam permanecer com conforto até o final. Haverá área gourmet com restaurantes e lanchonetes servindo comidas e bebidas variadas, espaço kids e para pets, venda de vinis, tabacaria e exposições. Como no ano passado, quando foi arrecadada uma tonelada de mantimentos, a entrada é 1 quilo de alimento não perecível, que será doado para três instituições de caridade da cidade.

Entre as atrações do Festival, estão o vocalista da banda de rock gaúcha Cachorro Grande, Beto Bruno, que sobe ao palco junto do grupo Purple Henry. Além deles, Sugar Fields, Lumière, Playmoboys & Oh! I Kill também se apresentam. Nos intervalos, o organizador do evento, Guilherme Freitas, e Paulo André Barbosa, da Rádio Caiana, assumem as pickups com o compromisso de manter o alto nível da programação. Haverá, ainda, tributos às cantoras Rita Lee e Tina Turner, que morreram durante no maio.

À frente | Guilherme e Maikon

Da internet para a Villa Maria

O festival Troque o Disco foi pensado para celebrar o crescimento inesperado da página de mesmo nome, criada no Instagram ainda durante a pandemia do novo coronavírus para falar sobre música.

“Sou um grande amante de música, frequentador de shows e festivais. Na pandemia, fiquei no ócio e, estimulado por amigos que viam minhas postagens em meu perfil pessoal, resolvi criar uma página para falar sobre o assunto. No primeiro ano, a coisa foi crescendo. Bandas das quais eu gostava começaram a compartilhar a página, comentar, seguir. Rapidamente chegamos aos 10 mil seguidores. No segundo ano da página, tive a ideia de fazer uma festa para comemorar o sucesso. Ia ser uma festinha para 100, 200 pessoas.

A gente ia usar um lado apenas da Villa, mas a coisa começou a tomar proporção, com todo mundo querendo participar, e acabou virando o festival que agora chega à segunda edição. A página continua super ativa. Está quase chegando aos 20 mil seguidores, com muitos artistas seguindo. No último mês, foram um milhão de acessos, um recorde. Teve um vídeo com mais de 100 mil curtidas. Um engajamento muito bom. Não tenho planos de parar”, projeta Guilherme.

O organizador lembra o sucesso do 1º Festival Troque o Disco e afirma que a segunda edição será “ainda melhor”.

“O público foi fantástico na primeira edição. Foram cinco mil pessoas em um dia. Para esse ano, a gente espera pelo menos o mesmo número de participantes, mas há expectativa de que seja maior. Queremos garantir que o que já foi bom fique ainda melhor. Para isso, estamos trazendo o Beto Bruno, vocalista da Cachorro Grande, que já abriu show para os Rolling Stones, ganhou diversas premiações no auge da MTV e rodou todos os maiores festivais e melhores casas de show do país. Teremos um festival destinado às crianças, com show teatral e brincadeiras a partir das 14h, na área kids, que dobrou de tamanho em relação ao ano passado. Enquanto os pequenos se divertem, os pais poderão descansar e se alimentar na área gastronômica, que fica perto do espaço kids e terá opções variadas de comidas, incluindo churrasquinho, hambúrgueres e almoço, e de bebidas, como cerveja artesanal, drinks e vinhos”, antecipa Guilherme.

Além da organização, que também conta com a participação de Maikon Tardivo, Guilherme prepara uma seleção cuidadosa de músicas que serão executadas entre as apresentações das bandas. Ele, que prefere o título de “selecionador de som” ao de DJ, promete um repertório marcado pela qualidade.

“Costumo dizer que eu não sou DJ, sou um selecionador de som. Hoje em dia, DJs acabam, muitas vezes, tocando as mesmas coisas. O selecionador de som sente o clima da galera no momento para colocar a canção que bem desejar, e não a música de um setlist já programado. E o repertório é aquilo: música boa”, diz Guilherme, que vai dividir a discotecagem com Paulo André, a quem classifica como “um dinossauro da música em Campos”.

Ainda de acordo com Guilherme, ao contrário da 1ª edição, os portões serão fechados quando houver 1,5 mil participantes dentro da Casa de Cultura Villa Maria. Um equipamento a laser vai ser utilizado para auxiliar na contagem de pessoas. “Podem rodar lá, durante o evento, 10 mil pessoas. Mas, quando atingir 1,5 mil pessoas dentro da Villa Maria, a gente vai fechar o portão por conta de segurança e conforto”, adianta.