Sob forte comoção, foi sepultado no final da manhã desta sexta-feira (16), no Cemitério do Caju, em Campos, o corpo do jornalista Candinho Vasconcellos, colunista social do Jornal Terceira Via. Candinho morreu no final da tarde de quarta-feira (14), em São Paulo. Ele vinha lutando contra um câncer no intestino e tinha sido submetido a uma cirurgia em um hospital na capital paulista.
A elegância, marca registrada de Candinho, também marcou o seu velório e sepultamento. A capela mortuária onde foi realizado o velório estava repleta de coroas de flores enviadas por muitos amigos, admiradores e entidades. O Centro de Cultura Musical de Campos homenageou Candinho com músicas durante a cerimônia. Durante todo o tempo os amigos lembravam de Candinho de forma muito alegre, cada um com uma passagem engraçada, sobre o jornalista que apelidava a todas a sua volta.
No sepultamento, os amigos fizeram uma revoada de balões brancos em homenagem a Candinho.
Amigos lembram com saudade e carinho:
Carlos Frederico – Colunista
Candinho além de ser o colega de trabalho maravilhoso e colaborador que era com todos nós, ele era um amigo especial, sempre preocupado com todos ao redor, se alguém tivesse um problema ele estava sempre auxiliando. Ele se dedicava imensamente a tudo que fazia, ele era primoroso.
Edvar Chagas Jr. – Presidente da CDL
Eu estou realmente muito sentido, porque além do grande profissional que ele era, acabou se tornando amigo, uma pessoa muito importante para nossa cidade, e está sendo uma dor muito grande a perda dele.
Fábio Paes – Diretor Jornal Terceira Via
Candinho escrevia com maestria, decorava festas como poucos e era amigo para todas as horas. Aprendi muito em todos esses anos que ele trabalhou comigo tanto aqui no Terceira Via, quanto no extinto O Diário. Era um gentleman, sinômino de elegância no vestir, falar e no ser… O colunismo social e o universo das festas perdem muito, só quem ganha é o céu!
Anginha Andrade – Amiga
Ele tinha uma nobreza natural, uma elegância que era só dele. Eu já estou sentindo falta dele, das noites que a gente virava jogando cartas. Ele sempre estava disponível para todos os amigos, uma pessoa diferenciada, ele era especial.
Gerlany Lírio – Colunista
Ele tinha um apelido para cada um e sempre tinha uma expressão engraçada pra dizer, ele levou a doença com muito bom humor e fé, até o fim. Ele vai fazer muita falta a todos nós, o mundo precisava de mais Candinhos”, disse a amiga e colega de trabalho.
Márcia Ângela – Colunista
A gente lamenta muito a perda de Candinho, uma pessoa muito gentil, educada, Cortez, sempre elegante com seus colegas de trabalho, todos nós ficamos sentidos demais pela partida dele ainda precoce, tivemos muita oportunidade de conviver e hoje eu deixo meu abraço muito sentido aos amigos à família.
Silvia Salgado – Colunista
Candinho foi meu amigo de uma vida inteira, um profissional impecável, competente, discreto. Durante décadas conseguiu escrever sua coluna com elegância, sem desavenças e conseguiu retratar um pouco de Campos e do Brasil, sempre com muita dedicação.
Vida e trabalho
Candinho assinava a prestigiada coluna Persona, no Jornal Terceira Via, campeã de acessos nas redes sociais e estava escrevendo um livro, com o mesmo nome da coluna, no qual pretendia resumir os melhores momentos do seu trabalho.
Nascido em Campos, Candinho Vasconcellos passou parte da juventude no Rio de Janeiro, onde chegou a trabalhar como bancário. Voltando a Campos, no final dos anos 80, cursou Comunicação Social, na então faculdade de Filosofia de Campos e, em seguida, tornou-se colunista do extinto jornal O Diário.