É crime hediondo e contra a humanidade a malandragem na compra de equipamentos como respiradores, como aponta a operação “Mercadores do Caos” do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, que mobilizou o Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (GAECC/MPRJ), com apoio da Delegacia Fazendária (DELFAZ) da Polícia Civil.
Já foram cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões. A organização criminosa estruturada para obter vantagens em contratos emergenciais, com dispensa de licitação, para a aquisição de ventiladores/respiradores pulmonares necessários para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus nos hospitais do Estado começa assim a ser desbaratada.
Há sigilo judicial decretado, o que não deveria acontecer, exceto se informações antecipadas pudessem vir a prejudicar o desfecho; Os advogados dos presos tentam o relaxamento da prisão, chegando a uma situação risível que é o pedido de prisão domiciliar, no momento em que toda a população está cumprindo o mesmo tipo de pena.
Esse é o pior dos crimes e merece os piores dos castigos. Por ironia do destino o empresário Mauricio Fontora, da empresa ARC Fontora, que está preso, contraiu o coronavírus. Talvez venha ele precisar de um respirador, e vai se arrepender muito do mal que fez.