Faz 367 anos que a Festa do Santíssimo Salvador é realizada na área central de Campos, no entorno da catedral e da principal praça da cidade. Ao todo, são dez dias de atividades com programação religiosa, esportiva, musical e gastronômica. Nesta terça-feira, dia 6, data em que se comemora o padroeiro do município, o público poderá conferir e participar de diversas atrações ao longo do dia.
Entre as atrações musicais, no domingo (4) apresenta-se a banda de forró Cadê a Sanfona. Na segunda-feira (5), é a vez de Os Feras do Pagode. Ambos às 23h. Já no feriado de terça-feira (6), às 20h, a banda religiosa Pequeninos do Senhor estará no palco da festa. No dia do Santíssimo Salvador, o Bispo Diocesano Dom Roberto Francisco Ferrería Paz celebrará Santa Missa às 10h. Na parte da tarde, às 16h, acontece a tradicional procissão do Padroeiro. Às 19h, será realizado louvor com o religioso Nelinho.
De acordo com o monsenhor Leandro de Moraes Diniz, pároco da Catedral e vigário geral da Diocese de Campos, a festa do padroeiro é um ato de celebração de fé. “No coração de nossa cidade está a Catedral Basílica Menor do Santíssimo Salvador, que nos lembra dessa centralidade de Cristo que passa pela história dos nossos antepassados e que nos remonta a darmos continuidade a essa celebração que se realiza há 367 anos. Mais do que um evento meramente histórico e cultural, a festa é um ato religioso, fraternal e de fé”, considera.
Tradição culinária
Dentro dos festejos de São Salvador, as tradicionais barracas de comidas típicas e doces costumam atrair um grande público durante os dez dias de evento. Entre os destaques da programação gastronômica, está um grupo de cozinheiros e amigos católicos. Há pelo menos 40 anos, a chamada Equipe do Bacalhau costuma atrair um grande número de pessoas que apreciam a iguaria feita com batata, ovo, salsa e bacalhau, naturalmente.
“Quem começou com essa tradição foi uma senhora portuguesa, a Dona Fernanda, que está com mais de 90 anos e não participa mais das atividades. Ela é autora da receita do bolinho que fazemos até hoje. Temos bastante trabalho, mas é bastante satisfatório”, conta Cleia.