A Prefeitura de São João da Barra determinou uma varredura nas imagens registradas pelo sistema de monitoramento por câmeras montado pela secretaria municipal de Ordem Pública para garantir a segurança dos foliões durante a programação do Carnaval 2019. O objetivo é encontrar pistas que ajudem a identificar o autor do homicídio de Wagner Pereira Gonçalves, de 26 anos, morto a tiros na praça da Igreja Matriz, no Centro, durante o desfile na escola de samba Chinês, na madrugada de segunda-feira (4).
O sistema foi implantado pela Prefeitura no ano passado, na Avenida do Samba. Este ano, foi ampliado aos distritos litorâneos e passou a contar com 16 câmeras no Centro, quatro em Grussaí e quatro no Açu. A promessa era de que a iniciativa facilitaria o trabalho das forças de segurança.
Wagner foi morto por volta de 1h, próximo ao coreto. Testemunhas contaram que um homem disparou cinco vezes a queima-roupa, pelas costas da vítima, que residia em Campos e morreu no local. Vídeos registraram correia e tumulto logo após o crime. O suspeito fugiu do local e não havia sido preso até a última atualização desta reportagem.
A programação de domingo foi cancelada e a Prefeitura emitiu nota lamentando o ocorrido, que qualificou como um “fato premeditado e infeliz, cometido de forma isolada”. Nas redes sociais, a prefeita de São João da Barra, Carla Machado, pediu apuração breve do homicídio. “Espero que o caso seja elucidado o mais breve possível e que o responsável seja punido”, escreveu.
O crime é investigado pela 145ª Delegacia Policial, sediada no município. A delegada titular, Madeleine Farias, afirmou que a Polícia Civil já tem uma linha de investigação, mas evitou divulgar detalhes para “não atrapalhar” as apurações.
Confira abaixo um vídeo gravado no momento do crime: