Gil Vianna ocupou cadeira na Alerj por menos de dois anos, na última eleição, já que ficou na suplência de mandato. Desta vez, ele terá um mandato efetivo. O deputado estadual já teve dois mandatos na Câmara de Vereadores de Campos dos Goytacazes. “Para mim, reeleição não é fácil. Estive na Alerj como suplente. Trabalhei muito para ter um novo mandato para representar Campos e região. Ser eleito com o grupo do PSL é motivo de grande importância e oportunidade. A reeleição é o sinal de aprovação popular quando nos dão um segundo mandato”, considera.
Para Gil Vianna, as ascensões do PSL e de Jair Bolsonaro representam um momento de depuração para o país. “A Lava Jato iniciou uma nova era de mobilização no país. O povo está entendendo o recado. É um momento de transformação. O povo assimila isso, em querer um país sem corrupção, já que possui um país tão rico. O povo mostrou a cara que quer mudança e transformação”, avalia.
O deputado Gil Viana analisou a renovação na Alerj e no Congresso Nacional após as últimas eleições e vislumbra prioridades. “As políticas públicas devem estar em primeiro lugar. Eu me considero uma renovação na política e um político renovado. Campos é uma cidade imensa. Com dois mandatos como vereador, deputado por um ano e meio, com este tempo na política não enfrentei rejeição. Estou lidando com verdade e transparência. O eleitor está atrás desse tipo de político. O momento é ímpar. Vai permanecer na política quem for verdadeiro, quem trabalha. Acreditamos que temos muito para avançar”, arrisca-se.
Gil Vianna acredita que Campos e região estão bem representados com as eleições para a Alerj de João Peixoto (PSDC), Bruno Dauaire (PRP) e Rodrigo Bacellar (SD). Ele considera que o governador Wilson Witzel (PSC) terá total apoio da Alerj e da maioria dos deputados. “Esta crise que o estado vive vem de lá de trás, vem de muito tempo, desde Garotinho, Rosinha, Cabral e Pezão que fomentaram crise e corrupção no Rio de Janeiro. Nosso estado é rico. Tem que parar a corrupção e a roubalheira, assim o estado cresce. O governador Wilson Witzel tem nosso apoio, é um homem correto, decente, largou o Judiciário para combater a corrupção, assim como o presidente Bolsonaro faz”, compara.
Entusiasta do novo governo, Vianna espera muito do presidente Bolsonaro. “Aquela época de farsa e mentira acabou, pois temos ex-presidentes envolvidos em processos judiciais e condenações. O povo clamava por mudança. A reação foi imediata. O presidente Jair Bolsonaro está aí, contra tudo e todos. O povo deu um cheque em branco para ele trabalhar. Com ele, essa roubalheira não vai acontecer mais. O Brasil voltará a crescer e será uma grande Nação”, defende.
Na avaliação do deputado estadual, educação e saúde em qualquer país do mundo significam problema, apesar da prioridade. “Os cortes acontecem de acordo com orçamento, não tem como fazer milagre. O estado do Rio vive um momento difícil e depende de apoio federal. Cortes devem acontecer em alguns setores. Agora, todo gestor olha com carinho para saúde e educação, já que cuidam de vida. Acredito que, nos próximos anos, por exemplo, nossa Uenf que é uma potência nacional, será ainda melhor com o apoio dos governos estadual e federal. Nós, deputados da região, vamos lutar por uma qualidade decente de nossas universidades, sobretudo da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro”, compromete-se.
Os governos federal e estadual devem ser parceiros na perspectiva do parlamentar do PSL. “Não duvido que Witzel foi eleito graças a “onda Bolsonaro” e ao apoio dos bolsonoristas. Para mim, Segurança Pública, Educação e Saúde são áreas prioritárias para o governo do Rio de Janeiro, necessitamos bastante disto. O povo clama por isto”. Gil Vianna diz considerar-se respaldado pelos eleitores de Campos. No novo mandato efetivo, promete ouvir a sociedade civil organizada e as lideranças políticas para buscar o melhor para Campos e região.
“Cada político, cada parlamentar, tem sua bandeira. A minha sempre foi brigar pelas pessoas com deficiência, pois tenho uma filha especial, além do combate à violência. Eu sou policial militar e a segurança pública é outra questão que defendo. Queremos trazer de volta os nossos policiais militares que estão no Rio de Janeiro. Temos muito pelo que lutar e brigar neste mandato”, conclui.