O número de mortes ocorridos ao longo do trecho Campos-Niterói caiu 60% entre os anos de 2009 e 2017. De acordo com a Autopista Fluminense, concessionária que administra a pista, o investimento em duplicação foi um dos fatores para a diminuição de fatalidades na rodovia. Em 2009 foram registradas 153 mortes, com pico de 195 óbitos em 2012, e 70 mortos no ano passado.
“Além de proporcionar mais segurança aos usuários, a duplicação da BR-101 RJ também colabora para redução do tempo de deslocamento entre a capital e o norte fluminense. Com as pistas duplicadas, a velocidade regulamentada neste segmento passou de 80 para 100km/h, uma redução de até 30% no tempo de deslocamento”, afirmou a autopista em nota.
A concessionária responsável por 322 quilômetros da BR-101/RJ, trecho entre a Ponte Presidente Costa e Silva, em Niterói (RJ), e a divisa entre os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo.
“A BR-101 tem um papel importante na rede rodoviária brasileira, promovendo a ligação entre as regiões Sudeste e Sul do País. É também relevante sob o ponto de vista econômico, conectando a região norte da costa litorânea do Estado do Rio de Janeiro e suas bacias petrolíferas. Além disso, permite o acesso a uma região de importantes polos turísticos, como a região dos Lagos, Serrana e o litoral sul Capixaba”, comentou a concessionária.
Trechos em duplicação — Do total de quilômetros liberados para obras (ou seja, com licença ambiental concedida e aprovação emitida pela ANTT), a concessionária divulgou que já executou 96,2% da duplicação, o que representa 125,61 quilômetros de novas pistas entregues entre os anos de 2014 e 2018. São os trechos da BR-101 entre as cidades de Campos dos Goytacazes (km 84,6) e Macaé (km 144); e de Casimiro de Abreu (km 190) e Rio Bonito (km 261,5). Ainda segundo a autopista, os 46 quilômetros restantes, entre as cidades de Macaé (km 144) e Casimiro de Abreu (km 190), que atravessam a Reserva Biológica União, estão em fase final de licenciamento ambiental.
Confira os números da rodovia: