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Semana do Aleitamento Materno é promovida pelo Grupo IMNE

Maternidade Lilia Neves e UTI Nicola Albano realizam palestras e orientações nutricionais para grávidas e mães recentes

Saúde
Por Redação
7 de agosto de 2018 - 16h31

Em todo o mundo, há mais de 20 anos, a primeira semana de agosto é dedicada às campanhas de aleitamento materno. Isto ocorre em 120 países. No Brasil, o Ministério da Saúde promove uma série de informações, incentivando a amamentação entre as mulheres. O Grupo IMNE realiza nessa quinta-feira (9), um evento sobre o tema. Participam profissionais da Maternidade Lilia Neves e da UTI Neonatal Nicola Albano. O encontro será às 16h, no endereço em frente ao Hospital Geral Dr.Beda, para todas as mulheres grávidas ou mães recentes.

A Semana do Aleitamento Materno promovida pela Maternidade Lilia Neves e pela UTI Neonatal Nicola Albano conta com apoio do médico pediatra Luiz Alberto Mussa Tavares, e um dos responsáveis por palestras que serão realizadas no encontro.  As participantes receberão informações sobre aleitamento, além de dicas de alimentação saudável fornecidas por nutricionistas. O encontro é aberto ao público com entrada franca.

A amamentação é incentivada em todo o mundo (Foto: Reprodução)

Amamentação e benefícios

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o leite materno é a principal forma de fornecer ao bebê os nutrientes necessários para sua sobrevivência e seu desenvolvimento. Nos primeiros seis meses de vida, deve ocorrer o aleitamento materno exclusivo, sem a complementação com nenhum alimento. Após o período de seis meses, outras substâncias podem ser oferecidas à criança. Há estudos que sugerem que crianças devem ser alimentadas com leite até, pelo menos, os dois ou três anos de idade.

Especialistas afirmam que todas as mulheres apresentam leite capaz de nutrir e proteger sua criança, portanto, não é necessário adicionar nenhum produto à alimentação no início da vida de um bebê. Vale destacar ainda que o leite da mãe já está na temperatura ideal para a criança, não necessita de esterilização e pode ser usado sem medo.

No leite materno, a criança encontra não só as substâncias necessárias para a sua nutrição, mas também anticorpos fundamentais para protegê-la no início da vida. Estudos comprovam que a mortalidade por doenças infecciosas é menor em crianças que são amamentadas. O leite materno também garante proteção contra infecções respiratórias, evita casos de diarreia e o seu agravamento, além de diminuir os riscos de alergia.

O Ministério da Saúde recomenda a amamentação até os dois anos de idade ou mais, e que nos primeiros 6 meses, o bebê receba somente leite materno, sem necessidade de sucos, chás, água e outros alimentos. Quanto mais tempo o bebê mamar no peito, melhor para ele e para a mãe. Depois dos seis meses, a amamentação deve ser complementada com outros alimentos saudáveis e de hábitos da família.