O Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (PLID) funciona por meio de um banco de dados inteligente, que cruza informações provenientes de diversos órgãos, como o Disque-Denúncia, Detran-RJ, Instituto de Segurança Pública do Estado (ISP-RJ), Ministério da Justiça e as polícias Civil e Militar do Rio, entre outros. O objetivo é localizar e identificar pessoas desaparecidas, que tenham sido vítimas de crimes ou não.
Além da apresentação da Pesquisa de Diagnóstico do PLID/MPRJ, às 10h30, serão realizadas três mesas de debates, com os temas ‘Entre a dor e o registro: família, polícia e Direitos Humanos’ (marcada para as 10h45), ‘Corpos não-reclamados: da identidade à indigência’ (14h) e ‘Desaparecimento forçado: dos porões da ditadura à periferia da democracia’ (15h30).
Entre janeiro de 2013 e fevereiro de 2018, o PLID/MPRJ somou 10.128 registros. O estudo evidencia alguns aspectos desse fenômeno social, como perfil dos desaparecidos (faixa etária e cor de pele), motivos apontados como causa do desaparecimento e circunstâncias em que foi efetuada a localização. Como conclusão do estudo, é apontada a necessidade de desconstrução de estereótipos em torno do tema, para aprimoramento da compreensão do desaparecimento como fenômeno heterogêneo e complexo e de naturezas diversas, que exige políticas públicas complementares, como o acolhimento familiar e a mediação de conflitos.
O auditório do MPRJ fica no edifício-sede da instituição (Av. Marechal Câmara, 370 – 9º andar). As inscrições para o evento ‘Diagnóstico do PLID/MPRJ: o desaparecimento nas burocracias do Estado’ são limitadas e podem ser feitas no www.mprj.mp.br/comunicacao/eventos