Construíram seis pontes ligando a margem direita e a esquerda da cidade. Pontes unem e não separam. Mas temos que admitir que sempre existiu um muro invisível que colocava qualquer CEP de Guarus como referência de um endereço secundário.
É preciso lembrar que Guarus é a porta de entrada de Campos para quem chega pelo ar, pois nela está o aeroporto Bartolomeu Lysandro. A notícia de que um shopping será construído na José Carlos Pereira Pinto é um sinal de que o terreno é fértil.
Interessante lembrar que Guarus tem um plano urbanístico superior ao lado direito do Rio Paraíba, com avenidas largas como a Carmem Carneiro, a Nazário Pereira Gomes e a José Carlos Pereira Pinto. São mais de 100 mil habitantes, uma população e área territorial maior do que qualquer outro município da Região Norte Fluminense. É uma força escondida que começa a ser descoberta.
Falar em emancipar Guarus é um equívoco. Mas é preciso encurtar as distâncias entre as duas margens do Rio antes que surja outra. O momento é propicio porque o prefeito da cidade, Rafael Diniz é o mais ilustre de seus moradores.
Guarus não precisa de favores nem não pouco de esmola. É uma área de prestação de serviços diversos e de indústrias, abrigando condomínios verticais e horizontais de classe média alta como o edifício Concorde e o Vila Alice. Não cabe nenhum preconceito e sim uma mudança de conceitos.
São muitas as expectativas para Guarus. Não fosse, um grupo de fortes empresários da margem direita não teria comprado uma imensa área de terra nas imediações da Codin. A violência na forma de estatística é um ponto fraco nas áreas de riscos, mas Guarus está para ganhar em breve um Batalhão da Polícia Militar, um projeto antigo que terá que sair do papel mais cedo ou mais tarde. Guarus está realmente em alta.