Por ALOYSIO BALBI
Rafael Diniz tem dado longas entrevistas, diga-se de passagem. A primeira foi ao programa A Polêmica, de Claudio
Andrade, fazendo um balanço do seu primeiro ano de governo. Nelas, afirma compreender as insatisfações e críticas, mas faz a ressalva de que fez o possível diante das impossibilidades de uma arrecadação anêmica.
Baseado no conteúdo dessas entrevistas, o repórter Ocinei Trindade fez a somatória dos argumentos do prefeito e um retrato falado deste primeiro ano de governo. O repórter não ultrapassou em momento algum a linha da isenção. Tanto que a reportagem pode agradar aos que torcem contra, e ainda, satisfazer aos que torcem a favor de Rafael.
Fato é que o prefeito inicia o segundo ano de mandato mais entusiasmado, embora pondere que resultados altamente positivos comecem a brotar apenas no segundo semestre, e que ficarão mais nítidos em 2019.
Trocando em miúdos, o prefeito diz que promessa é dívida, e que vai pagá-las, podendo ser aplicado aqui o chavão
“devo não nego, pago quando puder”. Ele acha que está ficando cada vez mais próximo de um cenário, onde deixará
de administrar dívidas e passará a administrar o pagamento delas. Inclusive as promessas.
Para isso, Rafael Diniz espera um aumento na arrecadação a partir do segundo semestre deste ano na forma de
repasse de royalties do petróleo. Aos mesmo tempo, acredita também no crescimento das receitas próprias, principalmente a partir do Refis que começou no ano passado para impostos municipais, e que deverá prosseguir no curso deste ano.
Em suma, o prefeito de Campos espera um segundo tempo de sua administração com mais resultados, pagando
dívidas e promessas. Afi rma que está trabalhando integralmente para isso, e que dias melhores serão percebidos pelos campistas.
Rafael Diniz reconhece o caminho tortuoso, mas diz estar pavimentando outro mais promissor. É o que se espera.