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Projeto de Prevenção Ases conclui ciclo de palestras

Última Roda de Conversa do ano abordou temas do Dezembro Vermelho e Dezembro Laranja, sobre ISTs e câncer de pele

J3 Saúde
Por Ocinei Trindade
9 de dezembro de 2025 - 15h38
Fotos: Josh

Duas palestras marcaram o fim do ciclo de palestras promovidas pelo Projeto de Prevenção ASES, nesta terça-feira (9). Os usuários do Plano de Saúde Ases assistiram a apresentação do médico oncologista Gustavo Drumond. Ele também é coordenador do projeto que, há 15 anos, promove eventos e campanhas informativas sobre diferentes temas. No encontro, foram destacados temas referentes ao Dezembro Vermelho, que aborda as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs); e ao Dezembro Laranja que trata da prevenção ao câncer de pele.

Gustavo Drumond comentou sobre o último evento do ano do Programa de Prevenção Ases:

“Eu acho que é um programa muito importante, já tem mais de 15 anos que ele funciona. É uma forma de a gente divulgar e difundir informações para prevenção de saúde. O público é bem presente, eles participam bastante, e traz muitos benefícios, tanto a nível individual quanto a nível coletivo também”, afirma.

Drumond destaca a importância de falar sobre cuidados e prevenções nas campanhas de Dezembro Laranja e Vermelho. “O câncer de pele é o mais comum no Brasil, que é um país tropical, então a gente tá muito exposto ao sol. É extremamente essencial a gente falar sobre esse assunto. Em relação as ISTs, que são as doenças sexualmente transmissíveis, são muito comuns no nosso meio, então o papel de prevenção é muito importante”, adiciona.

A neuropsicóloga Alessandra Machado também palestrou para uma plateia formada em sua maioria por idosos. Ela destacou sobre a importância dos temas abordados.

“A gente fecha o ano em dezembro, com Natal, ano novo, sempre com muita expectativa, muita esperança no novo e é assim que a gente também vai falar desse tema, que é o câncer de pele. Eu, como neuropsicóloga, trabalho também quando a gente tem o diagnóstico, que é muito importante ter esse acompanhamento psicológico e durante todo o processo. A cura vem de dentro e muitas das vezes a gente precisa ter fé, ter esperança e eu acredito muito que a psicologia ajuda nesse sentido para junto com o tratamento a gente poder ter êxito e cura”, explica.

Sobre o as ISTs precisarem ser discutidas, independente da idade, Alessandra acredita que o assunto já não é mais um tabu.

“Eu atendo tanto com o grupo quanto no individual, e os idosos hoje não têm muito esse tabu mais. Eles realmente eles são de outra geração, e a gente precisa respeitá-los, mas conseguiram acompanhar, e hoje eles falam com muita propriedade. Então, a gente vive um momento mesmo de aprendizado e crescimento com todas as áreas”, afirma.

De acordo com a neuropsicóloga, a prevenção é importante por estar junto com a conscientização.

“Quando a gente tem consciência, a gente tem a possibilidade e a potencialidade de melhorar. Enquanto pessoa, enquanto indivíduo, a gente tem que ter consciência, e é isso que esse grupo faz, dar consciência sobre as doenças”, finaliza.