O Grupo Nós do Teatro, referência cultural em Campos dos Goytacazes, comemora neste fim de semana seus 30 anos de atividades ininterruptas, em um evento especial no Espaço Multicultural Kátia Macabu. A celebração, marcada para os dias 29 e 30 de agosto, contará com uma programação gratuita, reunindo arte, cultura e debates sobre o papel do teatro na cidade.
Fundado em agosto de 1995, o grupo é dirigido por Kátia Macabu, que ao longo de três décadas consolidou o espaço como um polo de formação e criação artística, promovendo atividades que dialogam com diferentes linguagens e públicos.
Programação
No dia 29 (sexta-feira), a festa começa às 18h com a exposição de artesanato “Arte por elas – Artesanato”. Às 19h, uma mesa-redonda reúne nomes importantes do cenário teatral campista, como Kátia Macabu (Nós do Teatro), Pedro Carneiro (Teatro Sacro), Tânia Pessanha (Persona) e Iara Lima (Faz de Conta), com mediação de Liana Macabu, para discutir a trajetória e os desafios de grupos teatrais de longa duração no município.
Às 20h30, a Cia Musicanto apresenta o espetáculo “Nós Sonhamos”, celebrando 20 anos de resistência, conquistas e transformação através da música, sob direção vocal de Fabiano Domingues Lopes e direção cênica de Samyla Jabor.
No dia 30 (sábado), a programação começa às 14h com nova abertura da exposição de artesanato e uma série de oficinas artístico-culturais gratuitas:
Teatro do Oprimido (14h às 16h), com Samyla Jabor e André Luiz;
Iluminação enquanto diálogo cênico, com Fabrício Simões e Ander Cabral;
Expressão corporal (16h30 às 18h30), com Liana Macabu e Ander Cabral;
Inclusão e projetos culturais, com Jonas Defante e Sarah Marques.
O encerramento será às 19h, com um momento de confraternização e karaokê, promovendo a integração entre artistas, alunos e a comunidade. o Espaço Multicultural fica localizado na Rua Padre Ângelo Pessanha, nº 20, no bairro Turfe Clube.
“Nossa trajetória é marcada pelo incentivo à arte e ao diálogo cultural. O grupo Nós do Teatro reafirma, em seu jubileu de pérola, a importância de manter viva a produção artística independente em Campos”, diz Kátia Macabu.
