×
Copyright 2024 - Desenvolvido por Hesea Tecnologia e Sistemas

Trabalhadores protestam em Macaé por salários atrasados em terminal da Petrobras

Manifestantes bloqueiam parcialmente acesso ao Terminal Cabiúnas e cobram solução imediata

Região
Por Redação
21 de agosto de 2025 - 9h26

Manifestação em Cabiúnas (Fotos: Divulgação)

Na manhã desta quinta-feira (21), funcionários da empresa LCD realizaram um novo protesto em frente aos portões do Terminal Cabiúnas, em Macaé. O ato teve como principal reivindicação o pagamento de salários e benefícios que, segundo os trabalhadores, estão em atraso.

Durante a manifestação, o acesso ao terminal foi parcialmente bloqueado, como forma de pressionar a empresa a apresentar uma solução imediata para o problema. O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) anunciou apoio à mobilização e deve reforçar o movimento nos próximos dias.

De acordo com o Sindipetro NF, os trabalhadores da empresa LCD estão cobrando o pagamento de salários e demais direitos trabalhistas. Segundo os manifestantes, além de atrasar os pagamentos, a empresa demitiu todos os funcionários sem liberar a documentação necessária para que possam buscar novas oportunidades de emprego.

Esta é a segunda manifestação realizada somente no mês de agosto. O Sindipetro-NF, que acompanha a situação, declarou solidariedade aos trabalhadores e reforçou que a Petrobras, contratante da LCD, também é responsável pela garantia dos direitos dos empregados.

“O que vemos é um descaso. A Petrobras, que registrou um lucro trimestral de R$ 26 bilhões, não pode permitir que esses profissionais fiquem sem salários e sem verbas rescisórias”, afirmou Sérgio Borges, coordenador geral do sindicato. Ele destacou ainda que os trabalhadores reivindicam o desbloqueio do SISPAT, sistema interno da Petrobras, que os impede de serem contratados por outras empresas do setor.

O sindicato informou que seguirá cobrando soluções para que os trabalhadores não sejam ainda mais prejudicados. “Quem garante lucro para a Petrobras não pode ser tratado com tamanha indiferença”, reforçou Borges.

Até esta publicação, a reportagem não obteve um posicionamento da empresa LCD e da Petrobras.