Tomou posse nesta quinta-feira (14) na Câmara de Campos, o suplente de vereador Carlos Alberto Guimarães, mais conhecido como Beto Abençoado (PL) . Ele prestou juramento, assinou o termo de posse e depois discursou na tribuna do Legislativo Municipal. A cerimônia foi conduzida pelo presidente da Câmara Municipal, Fred Rangel. Além de alguns vereadores, amigos e familiares, o novo parlamentar contou com a presença do senador da República, Carlos Portinho (PL).
Beto Abençoado já teve uma breve passagem na Câmara de Campos, após decisão da Justiça Eleitoral que cassou mandatos de titulares na gestão passada. Ele fez parte da gestão de Wladimir Garotinho como subsecretário. Ele assumiu o lugar do vereador Nildo Cardoso que foi para a Secretaria Municipal de Abastecimento e Pesca.
“É uma alegria muito grande poder voltar a esta casa. É uma responsabilidade muito grande. Sabemos que o país vive momento muito difícil que estamos passando. As nossas pautas são muito voltadas para o agronegócio, agricultura, o agroturismo. Hoje a gente tem um aliado muito forte, amigo pessoal que é o senador Portinho. Este ano, através do gabinete senador Portinho, já conseguimos R$15 milhões de emendas para a cidade. Vamos continuar trabalhando não só com ele mas com outros parlamentares para poder buscar cada vez mais recursos para nossa cidade e sabemos que o potencial nosso é muito grande”.
O presidente da Câmara de Vereadores, Fred Rangel, comentou sobre o mais novo integrante do Legislativo Municipal:
“O vereador Beto Abençoado é um amigo pessoal que eu tenho. É com muita satisfação que a gente, enquanto presidente, possa dar posse a ele aqui nessa data. É com muita satisfação e grande entusiasmo que aguardamos a sua atuação junto à base do governo do prefeito Wladimir Garotinho”.
Senador comenta sobre veto ao PL do Semiárido
O senador Carlos Portinho também comentou sobre a posse do vereador Beto Abençoado:
“Não tenho dúvida que a cidade de Campos ganha com o nosso vereador Beto. A partir de agora, o vereador Nildo tem uma grande missão pela frente e tem meu apoio, tanto na parte que ele vai desenvolver, do SESCAM, quanto também o nosso prefeito Wladimir que ganha com Beto Abençoado aqui. Isso foi parte de uma construção que todos nós fizemos. Eu tenho buscado ajudar muito a cidade. Encontrei desde o início do mandato do prefeito Wladimir um companheiro que sabe executar, que sabe entregar. Tivemos aqui entregando a emenda de todo o asfalto da cidade. Muitos recursos para a saúde, para equipar hospitais. Com toda dificuldade que as cidades, principalmente no interior do Estado, têm, com o repasse do governo do estado”.
Durante a cerimônia de posse do vereador Beto Abençoado, foi mencionado o esforço dos parlamentares da base governista de Campos, junto ao senador Portinho e ao prefeito Wladimir, que farão um movimento para derrubada do veto do presidente Lula quanto ao PL do Semiárido. O presidente da República vetou integralmente o Projeto de Lei nº 1.440/2019, de autoria do ex-deputado federal e atual prefeito de Campos dos Goytacazes, Wladimir Garotinho, que previa a inclusão de 22 municípios do Norte e Noroeste Fluminense na área do semiárido brasileiro. O texto também alterava a Lei nº 10.420/2002, estendendo o Benefício Garantia-Safra a essas localidades, e instituía o Fundo de Desenvolvimento Econômico para a região. A publicação está no Diário Oficial da União desta sexta-feira (8).
A aprovação da Lei 1.140/2019 no Senado Federal foi tema de reportagem do J3News no dia 20 de julho (leia aqui). Segundo mensagem encaminhada ao presidente do Senado Federal e publicada no Diário Oficial da União, o veto foi fundamentado por razões de inconstitucionalidade e contrariedade ao interesse público.
“Foi uma covardia do governo Lula, eu posso falar isso, isso não é questão de ser de direita ou de esquerda, governo ou oposição, foi covardia. Covardia porque houve um acordo feito pelo líder do governo, Jacques Wagner. O governo fez o acordo que iria vetar somente o fundo que estava sendo criado, mas o reconhecimento do semiárido, da possibilidade de alcançar esse crédito mais barato, isso seria mantido. Isso era acordo. Acordo na política tem que ser cumprido”, frisou o senador Carlos Portinho.