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Redes sociais: especialista fala em isolamento, deformação, depressão, degeneração mental, ódio, raiva

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Guilherme Belido Escreve
Por Guilherme Belido
29 de novembro de 2024 - 8h12

Indo mais longe que a advertência do escritor e filósofo Umberto Eco, que em 2015 disse que “a Internet deu voz a uma legião de imbecis”, as redes sociais – em tese extraordinário meio de comunicação – caminha velozmente para encontrar seus limites nos próprios defeitos. 

E não é algo para o futuro. Já está acontecendo na regulamentação, fiscalização e criminalização de seus malefícios, com destaque para as fake-news. A bem da verdade, ou acabamos com as redes sociais – o que é impensável – ou teremos que criar instrumentos de controle muito mais severos para conter a contaminação, que vai do isolamento a sérios problemas psicológicos.

Tem coisas boas? Sim. Mas é preciso peneirar muito porque virou a lixeira do mundo. Desinformação, disseminação de ódio, pornografia infantil, ansiedade, depressão em alta escala, raiva, calúnias, perfis falsos, etc. Quase tudo num quarto escuro, palco do isolacionismo que leva à degeneração da saúde mental.

Como lembrou em recente entrevista o especialista Orkut Buyukkokten, é quase uma questão da preservação da saúde física e mental: — Você quer que seus filhos conversem com chatbots no smartphone? Ou você quer que eles saiam e brinquem com outras crianças?