O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) indeferiu, na tarde desta quinta-feira (5) a candidatura do deputado estadual Rodrigo Amorim (União) à Prefeitura do Rio. Ele estava na disputa pelo União Brasil, partido do governador Cláudio Castro e do presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar.
A decisão da juíza Maria Paula Gouvêa Galhardo, da 125ª Zona Eleitoral, foi motivada tanto por pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE), quanto da campanha de Tarcísio Motta (PSOL), adversário de Amorim na corrida pelo Executivo municipal da capital fluminense.
Para a magistrada, Amorim não pode concorrer porque foi condenado a um ano e quatro meses de reclusão por violência política de gênero contra a vereadora de Niterói Benny Briolly. A decisão do TRE-RJ aconteceu em maio deste ano.
Em discurso no plenário da Assembleia do Rio, o parlamentar ofender Briolly chamando-a de “boizebu” e “aberração da natureza”, entre outras ofensas.
Rodrigo Amorim também se envolveu no caso de agressão ao candidato a vereador do Rio, Leonel de Esquerda (PT), na manhã do último domingo (1º), na Tijuca, Zona Norte do RJ. Leonel foi agredido com chutes no rosto e precisou ser hospitalizado, com fraturas na face e no nariz.
Em Campos no mês de junho para uma reunião política, o deputado proferiu agressões verbais ao prefeito de Campos, Wladimir Garotinho, e à primeira-dama, Tassiana Oliveira.
Foi Amorim também que, há cinco anos, destruiu uma placa em homenagem a Marielle Franco no Rio.