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Casa de Cultura Villa Maria é declarada patrimônio cultural e material do Estado do Rio

Lei proposta pela deputada Elika Takimoto foi sancionada pelo governador Cláudio Castro e publicada no Diário Oficial

Geral
Por Redação
20 de julho de 2024 - 11h48

Casa de Cultura Villa Maria em Campos (Arquivo)

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), sancionou a Lei 1105-A/2023 proposta pela deputada estadual Elika Tokimoto (PT) que transforma a Casa de Cultura Villa Maria, em Campos dos Goytacazes, como Patrimônio Cultural, Material e Turístico do Estado do Rio de Janeiro. A decisão foi publicada no Diário Oficial de sexta-feira (18).

A inscrição do imóvel administrado pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro fica sob a responsabilidade da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa. A Lei Estadual entrou em vigor a partir de sua publicação.

A Casa de Cultura Villa Maria celebrou os 30 anos de atuação pela cultura campista e regional em dezembro de 2023. O espaço está situado na Rua Baronesa da Lagoa Dourada, nº 234, no Centro de Campos.

Com 811 metros quadrados de área construída e um jardim com mais de cinco mil metros quadrados, o palacete Villa Maria foi construído pelo marido de Finazinha, o industrial Atilano Crisóstomo de Oliveira para presentear a esposa. Até que a Uenf fosse instalada, a casa ficou entregue ao Poder Público Municipal. De 1979 a 1992, o palacete abrigou a sede da Prefeitura Municipal de Campos, sendo incorporado oficialmente à Universidade Estadual do Norte Fluminense a partir de sua instalação, em 1993.

Muito antes do movimento popular que lutou pela criação da Uenf, a universidade já era sonhada pela professora campista Maria Tinoco Queiroz, a ‘Finazinha’. Tanto que, em seu testamento, deixou a própria casa – o palacete Villa Maria, nos Jardins do Liceu – para ser doado à futura universidade.