Aluna do Pré-2, Maria Eduarda Pereira recebeu mesa e cadeira adaptadas à suas necessidades especiais, na Escola Municipal Lions II, no Parque São Jorge, nesta quinta-feira (17). A criança, de apenas 4 anos de idade, tem diagnóstico de esquizencefalia aberta e lateral esquerda, alteração de lobo frontal e temporal, e paralisia cerebral. Agora, com o novo equipamento, ela poderá participar das aulas de forma mais confortável, além de estar na companhia de outras crianças de mesma idade.
Segundo informações da Prefeitura, o kit recebido por Maria Eduarda tem adaptações posturais confortáveis para pessoas com deficiências neuromotoras, com regulagens ergonômicas para alterações de altura e peso, e terapêuticas, que promovem intervenções biomecânicas através de alavancas que facilitam controle de tónus, alinhamento de cintura escapular e pélvica, quebra de padrão extensor ou flexor, entre outros benefícios.
Daiana Gomes, mãe da criança, vê a novidade com muita esperança de que irá viabilizar a permanência da filha em sala de aula. Isto porque o equipamento não é apenas simbólico, mas também é prático.
“Maria Eduarda foi diagnosticada com esquizencefalia aberta e lateral esquerda, alteração de lobo frontal e temporal, e paralisia cerebral. Essa cadeira chegou em boa hora. Agradeço muito ao prefeito, ao secretário e a toda a equipe da escola pelo benefício da cadeira adaptada. Isso vai ajudar muito na integração dela com os outros alunos”, disse.
A gestora da unidade Tânia Sá diz que ‘foi uma felicidade enorme não somente para ela, mas para todos da escola e da família’. Já a professora Conceição de Maria Ângelo lembra que a aluna chegou à unidade com muitas limitações e agora está interagindo mais. Ângelo observa que o ‘tempo que ela (Maria Eduarda) leva sentada precisa de mais apoio’ e que ela gosta muito de ficar junto com os outros alunos.
Marcelo Feres, secretário da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia de Campos (Seduct), destacou que é dever do poder público ‘eliminar as barreiras da aprendizagem’, por isso estar ali, para ele, é o cumprindo de uma missão. Ele se disse ‘feliz por estar acompanhando esse momento’.
“Percebemos o quanto a Maria Eduarda é querida pelos seus colegas e o quanto eles torcem por ela. Essa é uma ação de caráter social ligada à educação, a partir de uma intervenção da diretora Tânia, que vai permitir que as crianças aprendam e tenham condições de acessibilidade. Além disso, traz mais segurança para a mãe que sabe que a filha está em boas mãos e sendo bem cuidada”, afirmou Marcelo Feres.
A Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), no capítulo IV, apresenta os direitos de acesso à educação por pessoas com necessidades especiais.
Fonte: Ascom