O corpo do menino Enzo Gonçalves de Oliveira, de apenas 11 anos, foi enterrado às 17h30 desta segunda-feira (6), no cemitério Campo da Paz, em Campos. Ele morreu domingo (5), no Hospital da Criança, na capital fluminense, onde chegou a ser cogitada a hipótese de um transplante de fígado. No entanto, ele não resistiu e morreu.
O enterro foi marcado por lágrimas, dor e tristeza da família e amigos. O menino, que morava em Ururaí com o pai e os avós, estudava no Colégio Eucarístico, onde passou mal, após o intervalo de aulas, na manhã de quarta-feira (1º). O diácono Alan Nogueira foi quem celebrou a última homenagem ao menino. “Temos a certeza de que seu último sonho foi realizado, o de estudar no Colégio Eucarístico e sabemos que você é um intercessor e está perto de Deus”, disse.
A orientadora educacional da escola, Marta Lírio, disse que ele procurou a equipe multidisciplinar da escola se queixando de dor de cabeça e mal-estar. “A família foi avisada imediatamente”, contou.
O bisavô de Enzo, Antônio Carlos Rios Ferreira, contou que o menino chegou a ser levado para o Hospital Plantadores de Cana e, transferido em seguida, para o Hospital Ferreira Machado. “Não faltou socorro ou cuidado. Pelo contrário, foi muito bem atendido. Temos dois médicos na família que acompanharam todo o processo, inclusive no Rio. Podemos assegurar que foi feito tudo o que estava ao nosso alcance. Mas ele estava com hemorragia e não resistiu”, lamentou.
Exames feitos no menino afastaram a possibilidade de hepatite tipos A, B e C, hepatite medicamentosa, dengue e Covid-19.
Sábado (4), Enzo foi transferido para o Rio de Janeiro com todo aparato da saúde pública (Veja aqui).
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