Nesta terça-feira (8), muitos países se voltam para homenagens e reflexões pelo Dia Internacional das Mulheres. O tema feminino e a luta de mulheres por vida melhor ganharam mais repercussão no início do século 20. Em 1909, em Nova York, mulheres pediam igualdade em direitos civis e reivindicação ao voto nas eleições. Em 8 de março de 1917, na Rússia, mulheres foram às ruas para protestar contra o desemprego e as péssimas condições de vida. Em 1975, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o 8 de março como Dia Internacional das Mulheres. O Jornal Terceira Via conta com a colaboração de várias mulheres. Elas foram convidadas para comentar sobre a importância desta data.
Em 2022, o Sistema de Comunicação Terceira Via completa dez anos de atividades em Campos dos Goytacazes. Em uma década, diversas mulheres, de diferentes idades e profissões passaram pelo veículo. Atualmente, as profissionais ocupam a maioria dos cargos e funções no site, no jornal impresso e na televisão. A grande essência feminina da Terceira Via pode ser conferida todos os dias por leitores, internautas e telespectadores. Temas e reportagens são voltados também para o público feminino. São destacados, semanalmente, assuntos na área de saúde, moda, educação, comportamento, defesa dos direitos e políticas públicas, entre outros. Ser mulher continua sendo desafiador, segundo os depoimentos. A relevância sobre o Dia Internacional das Mulheres é avaliada por elas próprias.
Elas por Elas
“Acho o Dia Internacional da Mulher importantíssimo para que possamos trazer sempre à tona a questão da mulher na sociedade, celebrar nossas conquistas e lembrarmos que ainda temos um caminho longo pela frente, até que possamos conquistar nossos direitos de igualdade e respeito” (Viviane Amaral Beyruth, gerente administrativa)
“Além dos desafios conhecidos por todas as gerações, a sociedade atual nos desafia a lutar contra o etarismo. Sendo mulher, preciso levantar a minha bandeira para fazer entender que a maturidade é o caminho mais seguro para a evolução” (Silvana Rust, fotógrafa)
“O dia 8 de março para mim é uma data simbólica, mas reconhecida pela humanidade como parte da conquista do sexo feminino nos vários âmbitos sociais e políticos ao longo de diferentes contextos históricos e culturais. É, sem dúvida, uma comemoração importante pelo direito à nossa pluralidade. Um marco para a luta que perdura até hoje pelo nosso reconhecimento. O mais importante desafio atual para mim é sermos respeitadas individualmente, pelo poder de escolha que temos através da nossa opinião, do nosso autoconhecimento e experiências próprias que nos tornam tão singulares. Fico triste quando percebo manifestações humanas hostis para encaixotar a mulher a determinados padrões que, indiretamente, a intimidam a serem iguais à maioria. Gosto da luta quando posso ser quem sou” (Girlane Rodrigues, repórter e apresentadora)
“É importante termos consciência da mensagem dessa data, onde reivindicamos lá atrás uma condição melhor de vida e trabalho. Hoje, claramente vemos avanços e retrocessos, mas não devemos jamais baixar a cabeça. Mais do que nunca, sinto que precisamos mesmo é nos unir para que nossas vozes ganhem mais força e ecoem por várias gerações. Amo ser mulher e me orgulho muito do que representamos de forma geral. Somos doces, mas também somos duras. Na verdade, somos o que bem quisermos ser” (Juliana Ribeiro, colunista)
“Mulher: múltiplas em uma, mas única. Na verdade é que nada, nem ninguém pode definir quem você é. Faça sua parte para que isso aconteça. Mostre o quão inteligente é, sábia, guerreira. Seja com palavras, atitudes ou mesmo com o seu silêncio. Ser mulher é acreditar sempre, é lutar pelos seus sonhos. Desempenhar todos os nossos papéis é um desafio enorme, mas traz muita satisfação e nos motiva a fazer cada vez mais. Gosto dessa nossa capacidade de ser, ao mesmo tempo, firme e sensível, focada e multitarefa. Enfim, estar preparada para os dias de hoje, que exigem pessoas mais flexíveis e abertas às transformações. Apesar dos obstáculos, ser mulher é maravilhoso” (Taysa Assis, repórter)
“Dia 8 de março é uma simbolização para nos homenagear. Sou grata por ter nascido mulher numa época em que a sociedade nos vê de forma mais igualitária, graças às conquistas de inúmeras mulheres do passado. Acredito que grandes saltos ainda estão por vir para nós” (Gerlany Lyrio, colunista e produtora)
“É um evento anual que comemora todas as coisas incríveis que as mulheres conseguiram. No início, o objetivo era ter igualdade entre os homens e as mulheres. É muito importante comemorar o Dia Internacional da Mulher, pelas realizações que as mulheres conseguiram como o sucesso na sociedade, economia, política e cultura. Mas temos que lembrar das mulheres que ainda hoje não são ouvidas nos seus direitos básicos como saúde e educação” (Hermínia Sepúlveda, colunista)
“A cada ano, o Dia Internacional da Mulher se torna mais importante para mostrar os desafios que enfrentamos no cotidiano. Entre as maiores lutas, o machismo ainda é uma das maiores. Conseguir bons salários e reconhecimento profissional, num sistema patriarcal, ainda é muito difícil (Mariane Pessanha, produtora)
“Num momento em que o mundo parece tão absurdo, é mais que justo defender e homenagear os direitos da mulher. No dia 8 de Março, o planeta inteiro devia parar e prestar homenagem a todas nós. Que sejamos sempre a melhor versão de nós mesmas. Seja você e esteja feliz com a sua jornada e suas conquistas! Felicidades todos os dias, mulheres” (Patricia Abud, colunista e produtora)
“Só por existir o Dia da Mulher já mostra a importância do sexo feminino na sociedade. Essa data representa luta e muita conquista ao longo dos anos. O caminho ainda é árduo, a respeito da igualdade de gêneros. Os desafios são muitos, como a questão do salário, além da sociedade ter muito preconceito por achar que a mulher é o sexo frágil, sendo que são elas que fazem acontecer” (Kamilla Póvoa, produtora)
“Essa data não é de comemoração, ainda temos muitos desafios pela frente, enfrentamos diariamente o machismo e a violência que tem crescido contra a mulher. (Dailyele Souza, estagiária de redação)
“O dia 8 de março representa a luta das mulheres por seus direitos, relembrando tanto as conquistas, quanto o caminho ainda a ser percorrido rumo à igualdade de gênero. Os desafios são constantes, como a pressão social para ser esposa e mãe; a estética, de pertencer a um certo padrão pré estabelecido; e a dificuldade em ser valorizada no mercado de trabalho. Porém, ser mulher é batalhar e dar o seu melhor diariamente, enfrentando todas as adversidades para conquistar seu espaço e ser quem é” (Giulia Sousa, editora web)
“Dia 08 de março representa a luta incessante em busca do reconhecimento dos direitos das mulheres e o combate às discriminações e violências que as mulheres ainda sofrem nos dias de hoje. O machismo estrutural continua a ser o maior desafio para as mulheres, pois ainda há muita resistência em reconhecer que a mulher pode ocupar qualquer espaço na sociedade, basta que ela queira” (Priscila Marins, articulista)
“A grande conquista atual da mulher é a liberdade de ser o que ela quer, de tornar-se quem ela é, sem necessariamente precisar seguir a um padrão imposto pela sociedade. Além da liberdade de atitude. As mulheres não são mais criadas para casar e ter filhos, elas são criadas para ser felizes” (Clícia Cruz, repórter)
“Ser mulher é amar com toda doçura, lutar com toda bravura, ser sensível com toda lisura e forte com toda ternura. 8 de março, Dia Internacional da Mulher, dou parabéns a todas nós” (Olivia Assed, colunista)
“Ser mulher para mim é privilégio e ao mesmo tempo um desafio diário. Em meio a uma sociedade machista e patriarcal ser mulher é sinônimo de coragem, força e garra” (Millena Soares, repórter e apresentadora)
“A história de Campos está cheia de mulheres importantes e incríveis que marcaram sua época. Portanto, temos representatividade feminina na nossa história regional, sim No entanto, ainda precisamos conquistar mais espaços no mundo atual” (Graziela Escocard, articulista)
“A mulher deve ser respeitada e pode ocupar o lugar que quiser na sociedade. Ela pode ser motorista, mecânica, professora, do lar, bancária ou juíza. Ela pode ser costureira, arquiteta e mil outras atividades em que ela se saia bem conforme a sua aptidão pessoal. Ela merece ser respeitada e a data deve ser lembrada como um reconhecimento do valor da mulher.” (Barbara Estoteles, contato comercial)
“Ser mulher, em qualquer segregação, é um ato de coragem, resistência e perseverança. Essa data nos lembra de que todas nós temos força e capacidade para ir além. Nós, mulheres, somos parte de um todo, que inexiste sem todas as peças (Gabriela Lessa, repórter e podcaster)
“Dia da Mulher, 8 de março, o que representa essa data e o que destacaria sobre os desafios de ser mulher na sociedade? Ser mulher é ser espetacular e incompreendida na mesma proporção. Atualmente, podemos sentir que não esta extinta a falta de expectativa em diversos âmbitos que nós atuamos. Mas, como sempre, com muita garra, matamos um leão por dia e mostramos do que somos capazes. Essa data representa a determinação e a nossa busca diária de fazer o melhor que podemos” (Raísa Feres, gerente comercial)
“Ser mulher em uma sociedade, cujo machismo ainda é muito enraizado, é um desafio diário. Provar nossa competência, capacidade, e, principalmente nossos valores éticos, morais, pelo simples fato de sermos mulher, é absurdamente desgastante. Mas, ser mulher é divino, e, ao contrário do que muitos ainda pensam, é ser forte, é estar presente de forma firme e capaz em qualquer lugar que desejar estar; e fazer o que se sonha fazer. O dia 8 de março é o dia reservado para a reflexão, para se pensar em como somos fortes e capazes de lutar pelo que queremos e precisamos. O reverso dessa história, será marcado, apenas quando a sociedade for educada, em todos os aspectos. E quando houver a compreensão de que não se trata de justiça, e, sim, de igualdade”. (Fernanda Lisboa, apresentadora e editora).
“Todo dia é dia da mulher, das almas femininas que há séculos vêm lutando por respeito e espaço público. Porém, é bom que tenha um dia, um mês específico para os debates tão necessários. Ser mulher é desafiador nessa sociedade violenta dos dias atuais” (Eliana Garcia, articulista)
“O Dia Internacional da Mulher remonta fatos históricos essenciais para que chegássemos ao mundo em que vivemos hoje. Ele representa anos de lutas por direitos igualitários e, claro, também as nossas conquistas. Entretanto, é uma data importante também para refletir sobre o que ainda precisa ser mudado, pois ainda vivemos numa sociedade machista e patriarcal. Então, mais do que nunca, é o momento de continuarmos lutando pela nossa valorização e, assim, transformarmos o mundo em um lugar melhor para as nossas próximas gerações femininas” (Cíntia Barreto, apresentadora e editora)