Atualmente é possível realizar tratamento médico para qualquer doença, inclusive aqueles de alta complexidade, sem sair de Campos. Mas a realidade nem sempre foi esta. Até 1975, quando o Instituto de Medicina Nuclear e Endocrinologia (IMNE) foi fundado, um simples exame de hormônio, ultrassonografia ou tratamento de câncer era realizado na cidade do Rio de Janeiro, causando maior desgaste financeiro e físico ao paciente. Nestes 42 anos do Grupo IMNE, novos serviços de saúde, alguns pioneiros no Estado, foram trazidos para Campos, o que transformou o município em referência na área. Ainda como parte do plano de expansão do Grupo, este mês serão inaugurados mais dois serviços de medicina nuclear de alta tecnologia, que vão garantir maior precisão e rapidez nos diagnósticos e tratamentos.
São frutos do empreendedorismo do médico Dr. Herbert Sidney Neves, que se formou na primeira turma da Faculdade de Medicina de Campos (FMC) e voltou para a cidade nos anos 70, após período de especialização nos Estados Unidos: o Hospital Dr. Beda 1 e 2, o Plano de Saúde Ases, a Maternidade Lilia Neves, a UTI Neonatal Nicola Albano (Campos e Macaé), o Centro Integrado de Oncologia (Oncobeda), o Centro de Pediatria Lilia Neves (Ceplin), o Laboratório de Análises Clínicas (BedaLab), o Centro de Diagnósticos por Imagem (Beda Imagem), o CardioBeda, a Excelência Diagnóstico por Imagem e o Fisiocentro, cada qual ao seu tempo, ajudaram a mudar o cenário da saúde em Campos, conforme ressaltou a diretora administrativa do Grupo IMNE, Martha Henriques.
A história
A história do Grupo IMNE começou em 1975, com a chegada de Dr. Herbert dos Estados Unidos, após se especializar em endocrinologia no Hospital Johns Hopkins. “Nessa volta, ele encontrou Dr. Geraldo Nogueira, Dr. Oswaldo Ferraz, Dr. Luiz Augusto Nunes Teixeira, Dr. Sérgio Sevilha, Dr. Reinaldo Nunes, e o pai de Dr. Herbert, o senhor Aroldo Neves, e formaram uma empresa com o intuito de melhorar o serviço de saúde na cidade. Naquele tempo, eram apenas quatro consultórios”, destacou Martha Henriques.
Naquela época, Campos só oferecia exames de análises clínicas e qualquer outro procedimento mais sofisticado era realizado nos grandes centros. Neste contexto, a diretora conta que surgiu o Grupo IMNE com o primeiro serviço de Medicina Nuclear para Campos. A executiva lembra que ainda naquela época, Dr. Herbert teve a ideia de credenciar o IMNE ao antigo Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) — que foi substituído pelo Sistema Único de Saúde anos depois.
“No entanto, o secretário estadual de Saúde disse que só daria o convênio se fosse montado também um serviço de radioterapia. Por isso, veio para Campos o primeiro serviço de tratamento de câncer por radioterapia da região, em 1976. Dr. Herbert chamou outro colega, Leonardo Miranda, que era radioterapeuta, com mais um físico médico, e com isso foi adquirida uma bomba de cobalto do município”, comentou.
O primeiro hospital do Grupo, instalado em 1976, também chamado de IMNE, no qual eram atendidos pacientes de quimioterapia e radioterapia, tinha somente 24 leitos. Foi então que teve início o projeto de expansão, no ano seguinte, com a implantação do serviço de hemodiálise, também pioneiro na região.
“Com o decorrer dos anos, sentimos que era preciso também diagnosticar as doenças, para oferecer uma sobrevida maior, tratar melhor esses pacientes. Foi quando implantamos outro serviços: ultrassonografia, radiologia intervencionista, mamografia, tomografia, e iniciamos a ampliação do hospital. Começamos a crescer e fizemos um projeto de arquitetura. E neste projeto contemplamos centro cirúrgico, quartos e enfermarias”.
No decorrer do projeto de expansão, a deterioração do antigo INPS não desanimou Dr. Herbert. “Neste processo de falência do antigo SUS, transformamos o hospital em privado. Como o nome ‘Clínica de Medicina Nuclear’ estava estigmatizado, muito ligado ao câncer, nomeamos de Dr. Beda, em homenagem a Lourival Martins Beda, um médico que foi vice-prefeito e secretário de Saúde de Campos. A unidade foi inaugurada em 1993, trazendo para o município o inovador conceito de hotelaria nos hospitais”, salientou a diretora do Grupo.
O projeto de expansão do Grupo segue até hoje. Martha Henriques frisa que cada unidade do IMNE foi planejada com um propósito específico, para atender às mais variadas necessidades da população campista. O primeiro serviço de hemodiálise de Campos veio em 1977. Em 1980 foi inaugurada a Maternidade Lilia Neves. O Plano de Saúde Ases começou a atender Campos e região em 1992.
Em 1994, foi a vez da UTI Neonatal Nicola Albano. Até então, a maior parte das crianças em estado grave de saúde precisava ser transferida para a cidade do Rio de Janeiro. No mesmo ano, o Centro Médico de Especialidades. Um ano depois veio o Ceplin, com atendimento 24 horas em pediatria. Ainda em 1995, o IMNE inaugurou o serviço de hemodinâmica e, em 1998, a emergência clínica, cardíaca, cirúrgica e ortopédica 24 horas.
Em 2003 foi criado o OncoBeda, voltado para pacientes do SUS e particulares. Ainda no OncoBeda, em 2010, foi implantado o serviço de radioterapia com acelerador nuclear, algo também pioneiro em Campos. “Hoje somos uma Unidade de Alta Complexidade em Oncologia reconhecida pelo Ministério da Saúde”, ressaltou Martha.
Já o Beda Imagem foi implantado em 2012. Ano passado foi a vez da Excelência Diagnóstico por Imagem. “Também trouxemos para a cidade duas unidades do BedaLab, o XY Laboratório de Genética e o serviço de fisioterapia, que foi ampliado com a implantação do FisioCentro”, comentou a diretora administrativa do Grupo IMNE.
Comunicação — Antabuse online Em junho de 2012, Dr. Herbert diversificou a área de atuação do Grupo, com a implantação do Jornal Online Terceira Via. Mais tarde, virou Sistema de Comunicação Terceira Via, englobando, também, TV, rádio e jornal impresso.
acquire nolvadex
Um dos maiores complexos de medicina instalados no interior do país vai ganhar ainda nest mês um novo serviço de Medicina Nuclear. Trata-se de um equipamento, o Optima 640, com o qual será possível dar diagnósticos mais precisos e rápidos nas áreas de cardiologia, oncologia, nefrologia e clínica geral. “É o primeiro de Campos com tamanha precisão e que utiliza meno dose de material radioativo”, salientou Martha Henriques.
Ainda em maio começará a funcionar a Unidade de Dor Torácica. “Ela vai possibilitar diagnosticar e resolver também com maior rapidez os sintomas de possíveis cardiopatas”.
Nestes 42 anos de história, segundo Marta, o diferencial do Grupo não é somente a alta tecnologia e a resolubilidade dos diagnósticos precisos. Mas, também, uma permanente evolução por parte da equipe de profissionais altamente capacitados, aliado ao rigoroso critério de humanização em todos os segmentos do IMNE.